Conselho de Políticas Para Mulheres, de Botucatu integra a campanha de violação dos direitos humanos
20/11/2020
Conselho de Políticas Para Mulheres, de Botucatu integra a campanha de violação dos direitos humanos

Foto - Divulgação

Entre as violências contra a mulher, uma das mais cruéis é o estupro, enraizado em um conjunto complexo de crenças patriarcais, poder e controle que continuam a criar um ambiente social no qual a violência sexual é generalizada

 

No próximo dia 25 de novembro terá início de uma mobilização social reconhecida como “Os 16 dias de ativismo”. A atividade irá até o próximo dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. A campanha foi criada em 1991 por movimentos de mulheres e atualmente é realizada em 159 países promovendo o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres.

Integrada nessa mobilização o Conselho Municipal de Políticas Para Mulheres, de Botucatu, através de sua diretoria, vem se solidarizar com todas as mulheres vítimas de violência, apontando que “Os 16 Dias de Ativismo”  é o momento oportuno para reforçar uma luta permanente.

A presidente do Conselho Maria Flávia Maiello Ferreira disse que a violência contra a mulher é uma das formas mais bárbaras de violação dos direitos humanos. “Chamamos mulheres e homens a participarem da campanha para denunciar este grave problema enfrentado pelas mulheres no mundo. A violência pode atingir uma pessoa da família de qualquer um, uma amiga, filha ou colega de trabalho” disse Flávia.

Entre as violências contra a mulher, uma das mais cruéis é o estupro, enraizado em um conjunto complexo de crenças patriarcais, poder e controle que continuam a criar um ambiente social no qual a violência sexual é generalizada. No Brasil, uma mulher é vítima de estupro a cada 11 minutos.

O período engloba datas históricas significativas, marcos de luta das mulheres, iniciando em 25 de novembro, declarado o Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres, e finalizando em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

No Brasil, a Campanha foi antecipada para 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, fazendo o reconhecimento histórico da opressão e discriminação contra a população negra e, especialmente, as mulheres negras brasileiras cujas vidas são marcadas pela opressão de gênero, raça e classe social.


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