Com a medida, vários presos condenados por crimes diversos na região de Botucatu e cumprem suas penas em presídios  espalhados pelo estado serão beneficiados

Apesar da pandemia de covid-19, o novo coronavírus, com aumento do contágio que vem sendo registrado nas últimas semanas, o DEECRIM (Departamento Estadual de Execuções Criminais) de São Paulo liberou a saída temporária de Natal/Ano Novo a presos, conhecida como "saidinha". Com a medida, vários presos condenados por crimes diversos na região de Botucatu e cumprem suas penas em presídios espalhados pelo estado serão beneficiados

Essas liberações estavam proibidas desde março, por causa da pandemia de covid-19. A "saidinha de Natal" vai acontecer a partir do dia 22 de dezembro e durará até 5 de janeiro. A liberação ocorrerá às 6h (de Brasília) do dia 22. E o retorno tem que acontecer até 18h do dia 5.

As "saidinhas" são liberadas para os presos que tenham cumprido 1/6 da pena e reincidentes que tenham cumprido 1/4 dela. Também é exigido que os detentos tenham bom comportamento. Esses presos estavam sem saídas desde março, por causa de uma decisão da Corregedoria Geral da Justiça, atendendo a uma solicitação da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo.

Na época, foi anunciado que a saída dos detentos seria remarcada pelos juízes corregedores dos presídios, em melhor oportunidade. Os presos não ficaram satisfeitos com a decisão e aconteceram fugas e rebeliões com frequência no estado de São Paulo.

Em nota, a Secretaria da Justiça informou que enviou às unidades regionais do  Departamento Estadual de Execução Criminal uma lista com informações sobre 33.563 presos que poderão ser beneficiados.

“Caberá ao Judiciário a análise individual de cada caso. Em função da crise de saúde pública, os custodiados estão recebendo orientações sobre as medidas de enfrentamento da pandemia, especialmente quanto aos cuidados na higienização e no distanciamento. No retorno, serão submetidos a um período de isolamento, visando ao monitoramento das condições de saúde”, informou a pasta.