Prefeito de Botucatu endurece medidas de restrição para conter avanço do coronavírus no Município
16/03/2021
Prefeito de Botucatu endurece medidas de restrição para conter avanço do coronavírus no Município

Decreto estipula como regra que o funcionamento do comércio estará permitido apenas aos serviços emergenciais de saúde e a circulação de pessoas será restrita aos serviços obrigatórios e deve ser comprovada

 

O prefeito Mário Pardini assinou na noite desta terça-feira (16) um Decreto Executivo que  terá vigência nos dois próximos finais de semana, das 20 horas do dia 19 (sexta-feira) até às 6 horas da manhã do dia 22 de março (segunda-feira), e das 20 horas do dia 26 (sexta-feira) até às 6 horas da manhã do dia 29 de março (segunda-feira), com a finalidade de conter o avanço da covid-19, o novo coronavírus na Cidade.

Pardini cita no documento que o agravamento do quadro em todo o Estado de São Paulo em relação as taxas de ocupação de leitos de UTI e aceleração da transmissão do novo coronavírus trazem muita apreensão.

“Em Botucatu não é diferente e a notícia que a Unimed já opera com 150% de ocupação de leitos, Hospital das Clínicas (Unesp) com 113% e Hospital Sorocabano, recém-inaugurado pela Prefeitura, com 70%, estabelecem a necessidade de implementarmos medidas para redução da circulação de pessoas e, consequentemente, reduzir a transmissão do vírus em nosso município”, coloca o prefeito.

O decreto estipula como regra que o funcionamento do comércio estará permitido apenas aos serviços emergenciais de saúde: farmácias, hospitais e Prontos Socorros. Serviços de alimentação funcionarão apenas por delivery, incluindo supermercados, mercearias, hortifrutis e padarias.

A circulação de pessoas será restrita aos serviços obrigatórios. As pessoas deverão comprovar com documento o motivo da locomoção. Cita o prefeito que considerando os municípios com mais de 100 mil habitantes, Botucatu é a cidade no Estado de São Paulo hoje, com a menor taxa de letalidade por covid-19 e a segunda cidade com a menor taxa de mortalidade.

“Não podemos por tudo a perder. Lamentamos cada óbito ocorrido em nosso município. Amigos, parentes que se foram e que já deixam enorme saudade. Não podemos nos conformar, não podemos acostumar com a perda de pessoas tão importantes, amores de alguém, idosos, jovens, pais, mães, irmãos. Medidas duras, mas que são necessárias para que nossa Cidade não sofra um colapso no atendimento da saúde”, explica Pardini.

O chefe do Executivo enfatiza que a decisão foi tomada com o apoio do Sincomércio, Sincomerciários, ACEB, e os setores de indústrias, supermercados e postos de gasolina, bem como do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu e da Unimed.


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