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28/03/2021
Jiboia devorando gato é flagrada em cidade da região e outra acaba capturada em rodovia de Botucatu

É uma espécie de serpente grande e não peçonhenta que é frequentemente mantida e reproduzida em cativeiro e pode chegar a um tamanho adulto de 4 metros e alimenta-se de mamíferos,  aves e répteis

 

Uma jiboia foi flagrada comendo um gato dentro do Residencial da Colina, em Barra Bonita, nesta sexta-feira (26). A Defesa Civil capturou o réptil usando técnicas apropriadas e o soltou em uma área de mata longe da cidade.

No sábado (27), outra ocorrência semelhante ocorreu em Botucatu. O Corpo de Bombeiros de Botucatu resgatou uma jiboia de cerca de 2 metros de comprimento que foi encontrada na rodovia Antônio Butinholi. A corporação a encaminhou o animal Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens, o Cempas, da Unesp de Botucatu. entidade que trabalha na preservação da fauna silvestre da região e presta atendimento a diversos animais vítimas de acidentes ou de apreensões.

A jiboia-constritora (Boa constrictor), ou simplesmente jiboia,  é uma espécie de serpente grande e não peçonhenta que é frequentemente mantida e reproduzida em cativeiro e pode chegar a um tamanho adulto de 4 metros.  Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e as surpreende em silêncio.

Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que mata por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias e podendo estender-se a algumas semanas, período durante o qual fica parada, num estado de torpor.

 

Falta de habitat natural

a Vale destacar que é comum em Botucatu o Grupo de Proteção Ambiental, Corpo de Bombeiros ou Polícia Militar Ambiental serem acionados para resgatar animais silvestres que deixam o habitat natural e acabam invadindo a área urbana onde entram em conflito com moradores, que não sabem o que fazer quando se deparam com um animal em sua garagem ou no quintal.

O professor/doutor Carlos Roberto Teixeira, responsável pelo Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (CEMPAS), da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp de Botucatu já revelou que o desenvolvimento das monoculturas, o avanço das construções urbanas nas áreas verdes e o aumento das malhas viárias diminuem os habitats naturais dos animais silvestres. “Perdendo o espaço eles acabam invadindo áreas urbanas onde entram em contato com seres humanos e acabam capturados ou feridos e, muitas vezes, mortos”, diz o professor do Cempas.


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