Serviço de Transplante de Medula Óssea do HCFMB filia-se a entidade internacional em pesquisa
12/10/2021

Serviço de Transplante de Medula Óssea do HCFMB filia-se a entidade internacional em pesquisa

A medula óssea é o órgão responsável pela produção das células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas) e do sistema imunológico (células de defesa) do nosso organismo

 

O Serviço de Transplante de Medula Óssea (TMO) do HCFMB agora é afiliado ao Center for International Blood and Marrow Transplant Research (CIBMTR), uma entidade de colaboração em pesquisa ligada à Faculdade de Medicina de Wisconsin, nos EUA, que tem como principal objetivo contribuir cientificamente para os avanços no transplante de medula óssea e em outras terapias celulares, buscando aumentar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes.

O TMO do HCFMB foi incluído como membro do CIBMTR por meio de um estudo multicêntrico brasileiro, e partir de agora, passará a reportar todos os dados dos transplantes realizados pelo Serviço no Hospital.

Segundo o Coordenador do Serviço de TMO, Dr. Rafael Gaiolla, a inclusão das informações dos procedimentos realizados no HCFMB em um banco de dados tão relevante na área é muito importante para o crescimento do serviço. “Fazer parte de uma grande rede de pesquisa clínica, com abrangência internacional, nos deixa muito orgulhosos e certos de que o nosso trabalho vem sendo realizado de forma séria, com o comprometimento de todas as equipes envolvidas”, diz.

O Serviço do HCFMB completou 5 anos em 2021 e já realizou 85 procedimentos. Para conferir o HCFMB no CIBMTR, acesse: https://www.cibmtr.org/About/WhoWeAre/Centers/Pages/index.aspx e selecione Brasil.

 

Sobre o TMO

A medula óssea é o órgão responsável pela produção das células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas) e do sistema imunológico (células de defesa) do nosso organismo. Quando algum tipo de doença maligna afeta essas células do sangue, o Transplante de Medula Óssea é uma das maneiras de reconstituir a medula doente.

No TMO autólogo, o paciente doa medula para ele mesmo. Assim, não há necessidade de procura de doador compatível. Esse tipo de tratamento é indicado como uma estratégia para consolidar o tratamento quimioterápico, como nos casos de mieloma múltiplo, que corresponde a 1% de todos os cânceres e a 10% dos cânceres sanguíneos; e linfomas agressivos, que retornam após um primeiro tratamento. Também pode ser usado em alguns casos de leucemia mielóide aguda.

Por - Vivian Abilio


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