Com mais este caso, Botucatu contabiliza agora 24 mortes registradas  no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HCFM) e sete no Hospital da Unimed  

Na noite desta quarta-feira (26), o secretário municipal de Saúde, André Spadaro, atualizou as principais informações, com relação à pandemia de covid-19, o novo coronavírus. No anúncio foi divulgado a morte de uma mulher idosa de Botucatu que estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Unimed.

Com mais esta morte, Botucatu contabiliza agora 31 mortes por covid-19, sendo 24 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HCFM) e sete no Hospital da Unimed.  No HC ainda foram computadas outros 41 óbitos de pacientes de cidades da região, totalizando 65 casos. 

Botucatu soma 1.780 pessoas que se infectaram com a doença, desde o início da pandemia, sendo que 1.515 se recuperaram; 224 estão em isolamento social acompanhados por familiares e equipes de Saúde do Município; além de 19 internações com a doença confirmada; e as 31 mortes. Com relação às testagens realizadas pela Prefeitura Municipal em diferentes pontos da Cidade nas últimas semanas foram 10.355 casos negativos e 1.460 positivos.

Dos 30 leitos disponíveis no HC, 22 estão ocupados (11 pacientes de Botucatu e 11 de outras cidades da região), um percentual de 73%. Já no Hospital da Unimed, a ocupação é de 10%, ou seja, um paciente para 10 dez leitos disponíveis.

INTERNAÇÕES BATEM RECORDE

Os professores Antonio Luis Caldas Júnior e João Carlos Vieira estão acompanhando, desde abril, as internações hospitalares por covid-19 em Botucatu. Há dois meses, após a "escalada de junho", eles citam persistente e aflitivo "sobe-e-desce" dos números, seja no HC-Unesp, seja no Hospital da Unimed, em enfermarias e nas UTIs.

“Nesta terça-feira (26) o sinal vermelho acendeu mais uma vez, com recorde nos número de pessoas internadas: 29. Número nunca antes atingido. Nesta quarta-feira (27) 11 pacientes internados em UTI, apenas uma vez superado. A evidência de que, embora Botucatu esteja em situação melhor que a maioria das cidades paulistas, seguimos o crescimento da pandemia no interior do Estado”, colocou Caldas.

Iludem-se aqueles que acreditam e, principalmente comportam-se como se as coisas já tivessem voltado à normalidade. Cautela é a palavra de ordem. E nada de achar que isso é "assim mesmo", que "é normal". Temos que agir: consciência e solidariedade, social e sanitária”, complementou.