Superintendência da Unesp diz que não procede a informação sobre fechamento do Hospital Estadual
29/10/2020
Superintendência da Unesp diz que não procede a informação sobre fechamento do Hospital Estadual

O Estadual é um hospital de pequeno porte, que tem por objetivo realizar cirurgias eletivas de pequena e média complexidade, mantendo Maternidade e Ambulatório de Oncologia, entre outras especialidades médicas para atendimento ao público

 

Notícias veiculadas na Cidade sobre o possível fechamento do Hospital Estadual Instalado na Avenida José Ítalo Bacchi, s/n, Jardim Aeroporto, gerido pela superintendência do Hospital das Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), ganhou as redes sociais.

Diante disso o jornalista Carlos Alberto Pessoa, que responde pela Gerência de Relações Institucionais do HCFMB rechaça esta informação e fez o encaminhamento de uma nota oficial explicando como será o atendimento ao público neste final de ano e início de 2021.

Pessoa aponta que não procede a informação de que o hospital e a maternidade serão fechados definitivamente a partir de janeiro de 2021. “Está, sim, buscando alternativas para garantir que o HEBo amplie o volume de atendimentos e, de forma permanente, mantenha os padrões de excelência na assistência prestada aos pacientes, adaptado às condições econômicas adversas resultantes da retração econômica provocada pela pandemia do novo coronavirus”.

O Hospital Estadual é um hospital de pequeno porte, que tem por objetivo realizar cirurgias eletivas de pequena e média complexidade, referendadas pelo próprio Instituto Central, com Maternidade e Ambulatório de Oncologia, entre outras especialidades médicas para atendimento ao público. O total de área construída é de 23.500 m², distribuída numa estrutura horizontal que funciona 24 horas por dia, cinco dias por semana, com uma capacidade total de 80 leitos.

 

                                                                                                   NOTA À IMPRENSA

Em função de notícias veiculadas sobre o possível fechamento do Hospital Estadual Botucatu (HEBo), - particularmente de sua maternidade -, a Superintendência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) esclarece:

O Hospital Estadual tem se mantido como prioridade para as gestões da autarquia HCFMB, por se tratar de um equipamento estratégico, que associa qualidade e eficiência na resposta à demanda por atendimento de saúde em nível secundário.

Tradicionalmente, ao final de cada ano, o HEBo trabalha em regime de recesso. Neste período, o movimento do hospital diminui consideravelmente, a partir da retração das atividades não essenciais. Do mesmo modo, apesar do histórico ainda muito recente, os registros referentes a 2019 apontam para uma baixa taxa de ocupação da maternidade nesta época do ano.

Na última quarta-feira (28), em reunião da direção do hospital com membros do corpo clínico, foram anunciadas as datas do recesso de fim de ano. As unidades de internação e o centro cirúrgico terão atendimento interrompido no período de 14 de dezembro de 2020 a 01 de fevereiro de 2021. As cirurgias ambulatoriais estarão suspensas de 14 de dezembro de 2020 a 11 de janeiro de 2021. O Ambulatório de Oncologia funcionará de forma contínua, não havendo atendimento apenas nos feriados de Natal e Ano Novo.

É de conhecimento público que desde março de 2020, o enfrentamento à pandemia do novo coronavirus tem gerado um grande custo financeiro, tanto para o Complexo HCFMB como para a Secretaria de Estado da Saúde. Entretanto, os motivos para adoção do recesso não se relacionam com a necessidade de aporte de mais verbas para o HC, tão pouco se configura como prenúncio do fechamento de qualquer serviço ou unidade. Trata-se de uma medida administrativa rotineira, que visa a manutenção do atendimento de qualidade prestado pelo hospital.

Portanto, não procede a informação de que o hospital e a maternidade serão fechados definitivamente a partir de janeiro de 2021. Estamos, sim, buscando alternativas para garantir que o HEBo amplie o volume de atendimentos e, de forma permanente, mantenha os padrões de excelência na assistência prestada aos pacientes, adaptado às condições econômicas adversas resultantes da retração econômica provocada pela pandemia.


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