Secretaria de Saúde reforça orientação aos munícipes para evitar contaminação por covid-19
23/11/2020
Secretaria de Saúde reforça orientação aos munícipes para evitar contaminação por covid-19

Atualmente, a Cidade tem 2.992 casos confirmados da doença, sendo que 2.831 foram recuperados; 102 estão em isolamento social acompanhados por familiares e equipes de Saúde do Município; 07 internações com a doença confirmada; e 52 óbitos

 

O secretário municipal de Saúde de Botucatu, André Spadaro, em boletim diário sobre os números atualizados da pandemia de covid-19, o novo coronavírus, divulgados nesta segunda-feira (22) ratificou o alerta à comunidade sobre como prevenir a doença fazendo uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social.

O secretário orienta para que todas as pessoas que apresentarem sintomas gripais se afastem de suas atividades, imediatamente e entrem em contato com a Central de Coronavírus (3811-1519) para realizar os testes, respeitando o período de isolamento domiciliar, junto com todos os que moram na mesma casa até saber o resultado, conforme orientação das equipes de monitoramento.

Spadaro aponta que, atualmente, a Cidade tem 2.992 casos confirmados da doença, sendo que 2.831 foram recuperados; 102 estão em isolamento social acompanhados por familiares e equipes de Saúde do Município; 07 internações com a doença confirmada; e 52 óbitos.

As testagens realizadas em diferentes pontos da Cidade pela Prefeitura Municipal nas últimas semanas somam 21.618 casos negativos e 2.413 positivos. Em números de óbitos, foram 52 casos, sendo 41 no HC e 11 no Hospital da Unimed. Estão internados no HC 10 pacientes de Botucatu com suspeita ou confirmação da doença e 05 no Hospital da Unimed.

Com relação à ocupação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dos 24 leitos disponíveis no HC, 20 estão ocupados (06 pacientes de Botucatu e 18 de outras cidades da região), percentual de 83%. No Hospital da Unimed dos dez leitos reservados para covid-19, três estão ocupados,  percentual de 30%.

Vale lembrar que por determinação do Ministério da Saúde, conforme a Portaria nº 3.124 publicada em 18 de novembro de 2020, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) passa a operar com 24 leitos de UTI Covid-19. Desde o mês de junho, o HCFMB totalizava 30 leitos de UTI exclusivos para o tratamento de pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19. A taxa de ocupação dos leitos de UTI do HC é calculada com base nestes 24 leitos.

 

 

                                                                                     As etapas da Covid-19 no organismo

Estágio 1

No estágio 1, considerado leve, é quando ocorre a infecção inicial. O vírus entra no organismo pela boca ou pelo nariz. A partir daí, ele pode percorrer o caminho até o pulmão, o que é mais comum, ou até o estômago, caso o paciente tenha reflexo de deglutição. Por isso, os primeiros sintomas da doença costumam ser tosse ou diarreia

A infectologista explica que, nesse primeiro momento, o corpo lança uma defesa imunológica padrão, que consiste na liberação da proteína chamada interferon. Ela atua na capacidade do vírus de se replicar e recrutam outras células imunológicas para atacá-lo. A maioria das pessoas consegue eliminar o novo coronavírus ainda nesse estágio.

 

Estágio 2

No estágio 2, considerado moderado, é quando há o envolvimento pulmonar. Após a defesa imunológica inicial, o corpo lança uma segunda onda de ataque do sistema imunológico, chamada resposta imune adaptativa. Esse processo consiste na liberação de anticorpos específicos

Em alguns pacientes, no entanto, o vírus se replica e se espalha antes que o sistema imunológico o controle. Isso pode acontecer quando o paciente é exposto a uma grande carga viral ou tem o sistema imunológico debilitado, segundo a médica

O primeiro órgão a ser atacado pelo vírus é o pulmão, causando uma inflamação localizada no órgão. Com isso, o paciente desenvolve pneumonia viral, com tosse, febre e possível falta de oxigênio no corpo, além de falta de ar e sensação de profundo cansaço, conforme explica a infectologista.

 

Estágio 3

O estágio 3, considerado grave, é quando há hiperinflamação sistêmica. Uma vez que o sistema imunológico não consegue eliminar o vírus, ele pode surtar e começar a reagir exageradamente, produzindo mais e mais proteínas inflamatórias, chamadas citocinas, causando, assim uma inflamação generalizada

O processo pode resultar em choque, falência respiratória e colapso cardiorrespiratório, o que pode ser fatal. Apenas de 5% a 10% dos pacientes evoluem para este estágio.


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