Também nas últimas 24 horas, cinco altas de pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 foram registradas no HCFMB, sendo cinco homens; de 84, 75, 70, 59 e 47 anos, todos moradores de Botucatu

Uma mulher de 41 anos, moradora de Botucatu é o mais recente caso de óbito causado pela covid-19, o novo coronavírus, em Botucatu, de acordo com o boletim divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB).

Botucatu soma agora 111 mortes ocasionadas pela doença, sendo 92 no Hospital das Clínicas, 18 no Hospital da Unimed e uma no Pronto Socorro Municipal. Somados os casos de Botucatu e de outras cidades da região, o HC já registrou 191 mortes e 366 altas.

Também nas últimas 24 horas, cinco altas de pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 foram registradas no HCFMB. Foram cinco homens; de 84, 75, 70, 59 e 47 anos, todos moradores de Botucatu.

No que tange ao número de pessoas ocupando leitos em UTI, o HC tem atingido diariamente sua ocupação máxima de leitos de UTI/Covid. Nesta quarta-feira, alcançou 116% de ocupação, o que significa que, além dos 30 leitos disponíveis, mais cinco leitos foram adaptados para pacientes covid positivo. No Hospital da Unimed, dois novos leitos foram adaptados além dos 10 reservados para covid, estando a ocupação em 110%.

Patamares da doença elevados

No mais recente boletim da Prefeitura, o secretário municipal de Saúde, André Spadaro, aponta que desde o início da pandemia, 8.497 moradores foram diagnosticados com covid-19, com 7.959 recuperados; 56 internados com a doença confirmada; e as 111 mortes. Estão em isolamento social (quarentena) na Cidade 371 pessoas.

Testes RT-PCR realizados pela Prefeitura Municipal nas últimas horas revelam 211 negativos e 66 positivos (40 com síndrome gripal e 26 assintomáticos - que não apresentam sintomas).  No total, a Prefeitura já realizou 43.013 testes negativos e 7.307 positivos.

Spadaro alerta que a pandemia vive seu pior momento e os casos de covid-19 estão em patamares (de contágio) muito elevados e podem seguir pressionando os leitos de internação, em especial, de UTI.  “É importante que a população continue colaborando fazendo uso rigoroso e correto de máscara, lavagem frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel, distanciamento seguro entre as pessoas, evitando, principalmente, situações de aglomeração e reuniões de grupos familiares e amigos neste momento", orienta Spadaro.