Em razão da alta ocupação de leitos de UTI, assim como os novos casos confirmados nas últimas horas o secretário de Saúde volta a pedir que a população tenha cautela para conter o avanço da doença

Mais uma vez ao divulgar o boletim diário sobre a pandemia de covid-19, o novo coronavírus, na noite desta terça-feira, o secretário municipal de Saúde, de Botucatu, André Spadaro, revelou que o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HCFM) da Unesp vem mantendo há várias semanas uma elevada ocupação de leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), acima dos 100%. Isso significa que além dos 40 leitos de UTI/Covid disponíveis outros leitos estão sendo adaptados para atender a demanda. Já no Hospital da Unimed a situação é mais tranquila com 55%, de ocupação.  Dos 20 leitos disponíveis 11 estão ocupados.

Os dados atualizados também mostram que a cidade soma, desde o início da pandemia 218 óbitos, sendo 58 em 2020 e 160 nesses primeiros meses de 2021. A mais recente morte por covid aconteceu no HC, tendo como vítima uma mulher de pouco mais de 80 anos.

O secretário revela que com o diagnóstico da doença suspeitos ou já confirmados estão internados 97 pacientes de Botucatu distribuídos no HC (69), Hospital da Unimed (23) e Hospital do Bairro, antigo Sorocabana (5).

Desde o início da pandemia, 13.570 moradores já foram diagnosticados com covid-19 tendo 12.577 recuperados. Estão, atualmente, em isolamento social (quarentena) na Cidade 695 moradores sendo acompanhados por agentes de Saúde e Guarda Civil Municipal (GCM)

Dos 324 recentes testes RT-PCR realizados pela Prefeitura Municipal nas últimas 24 horas, 187 foram negativos e 137 positivos (57 com síndrome gripal e 80 assintomáticos - que não apresentam sintomas).

Em razão da alta ocupação de leitos de UTI, assim como os novos casos confirmados nas últimas horas, o secretário de Saúde volta a pedir que a população tenha cautela para conter o avanço da doença. “Novamente solicitamos a todos os botucatuenses que mantenham os cuidados de prevenção pois a Cidade está em um período de elevada taxa de transmissão do novo coronavírus, com aumento das internações e de óbitos causados pelo doença”, orienta o secretário.