Secretário de Saúde faz um comparativo do histórico da pandemia de covid-19 em Botucatu
26/01/2022
Secretário de Saúde faz um comparativo do histórico da pandemia de covid-19 em Botucatu

Spadaro reflete que a vacinação completa embora não esteja impedindo a transmissão da variante Ômitron, tem reduzido de forma expressiva o número de casos graves e hospitalizações

 

Reforçando as recomendações que vem sendo feitas ao longo das últimas semanas, o secretário de Saúde, de Botucatu, André Spadaro, aponta a situação em que vive a cidade, o país e no mundo com um período de maior transmissão de covid-19 em toda história da pandemia em função da disseminação da variante Ômicron.

Spadaro aponta a necessidade de a população não se descuidar das medidas de prevenção respeitando os protocolos sanitários vigentes, com o uso rigoroso e correto de máscara, lavagem frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel, distanciamento seguro entre as pessoas evitando, principalmente, situações de aglomeração e reuniões de grupos familiares e amigos.

O chefe da pasta da Saúde do Município faz uma reflexão com relação importância da vacinação completa, em especial a dose de reforço, que embora não esteja impedindo a transmissão da variante Ômicron, tem reduzido de forma expressiva o número de casos graves e hospitalizações.

O secretário lembra o histórico da pandemia em Botucatu realçando que no último pico de casos ocorrido em junho de 2021, a Cidade chegou a registrar 111 moradores de Botucatu com a doença, sendo 38 casos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), somando cerca de mil casos somente em uma semana.

Nas duas últimas semanas, até esta terça-feira, em razão da cepa Ômicron foram registrados cerca de 5.500 novos casos positivos da doença, de acordo com dados contidos em relatórios dos hospitais da rede pública e privada da Cidade que são atualizados, diariamente.

Apesar desse expressivo número de casos positivos, de acordo com Spadaro, Botucatu tem 11 pacientes de Botucatu internados, sendo 2 casos em UTI. Nesse pico atual representa 10 vezes menos leitos de enfermaria e 19 vezes menos pacientes em UTI, comparados ao pico de 2021. “Essa é a relevância das coberturas vacinais, razão por insistirmos na dose de reforço”, diz o secretário.

Spadaro ressalta que “se o pico de casos registrados nas últimas semanas fosse comparado ao de junho de 2021, com outras variantes e cobertura vacinal completa ainda baixa, a Cidade poderia estar em um patamar de 200 a 300 vezes mais casos de pacientes de Botucatu necessitando de leitos hospitalares para internação, o que seria inviável”.

Também o secretário comparou o quadro de pacientes internados no HC e Unimed, somando não só os pacientes de Botucatu, assim como de outras Cidades da região, com os números de junho de 2021. Naquele ano os hospitais registraram 144 pessoas internadas, sendo 44 em UTI. Atualmente (até esta terça-feira) 59 leitos estão ocupados, sendo 8 deles em UTI.

“Seguiremos atentos e atuando em colaboração com as diferentes instituições no enfrentamento da pandemia. Esperamos que a atual onda, assim como tem ocorrido em outros países, atinja seu pico nas próximas semanas, para que haja uma forte redução na transmissão nas semanas subsequentes”, prevê.

E completa: “Não deixe de tomar a dose de reforço e seguir todo calendário vacinal. Sem essas elevadas coberturas poderemos enfrentar cenários ainda mais difíceis. Vamos seguir confiantes e atuantes”.


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