Laudo de criança que morreu horas depois de ser atendimento no PS Pediátrico aponta pneumopatia aspirativa
22/03/2022
Laudo de criança que morreu horas depois de ser atendimento no PS Pediátrico aponta pneumopatia aspirativa

Foto - Divulgação

Criança deu entrada no hospital no dia 16 de março com problemas respiratórios e morreu no dia seguinte, sendo que a mãe denuncia negligência médica

 

Um caso bastante complexo em Botucatu, denunciando pela munícipe Jucimária Oliveira Sales, de 27 anos, contra o Pronto Socorro Pediátrico está sendo apurado pela Prefeitura Municipal que abriu uma sindicância para apuração dos fatos.

A mulher em boletim de ocorrência (BO) denuncia que sua filha Helena Oliveira Sales, de 4 meses de idade, morreu por negligência médica. Helena deu entrada no hospital no dia 16 de março com problemas respiratórios e morreu no dia seguinte.

Nesta terça-feira (22) foi divulgado o laudo necroscópico pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unesp (HCFM), que administra o PS em parceria com a prefeitura do município apontando a morte em razão de uma pneumopatia aspirativa, que pode ocorrer em bebês que aspiram líquidos.

O Instituto Médico Legal (IML), também deve concluir a perícia e, se constatar algo diferente do que está no laudo do HC, a Polícia Civil já adiantou que irá abrir inquérito para que as apurações sejam realizadas.

Na ocasião dos fatos, em Nota Oficial, o HC apontou que “confia no atendimento prestado e assegura que todas as condutas assistenciais foram cumpridas, de acordo com todos os protocolos. Avaliações preliminares sugerem que a causa da morte não tem relação com a queixa inicial relatada na consulta, nem tampouco com o atendimento prestado no PSI. Todas as informações necessárias estão sendo apuradas”.

 

O caso

Em sua denúncia, Jucimária Oliveira Sales, revelou que havia levado a filha ao hospital com dificuldade respiratória e já havia tido bronquiolite, covid-19 e pneumonia. No atendimento a criança passou por um exame de Raio-X, sendo diagnosticado uma mancha no pulmão, que segundo a médica que prestou atendimento, seria oriunda de uma pneumonia e não necessitaria de oxigênio.

Também Jucimária afirmou que a médica alegou naquela ocasião que o PS estava cheio e caso piorasse deveria retornar no dia seguinte. A orientação foi levá-la para casa e lavar o nariz da criança com soro. Entretanto, a criança veio a entrar em óbito horas depois.  

Jucimária também contesta os médicos sobre a mancha que apareceu no pulmão da filha, Helena Oliveira Sales, depois de um raio-X feito no dia do atendimento no PS. Segundo a mãe, a justificativa apresentada pelos médicos para liberá-la é que a mancha no pulmão seria a mesma de dias anteriores, quando a menina já havia sido diagnosticada com a doença.


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