Tribunal de Justiça de São Paulo autoriza investigação criminal contra o deputado Fernando Cury
20/01/2021
Tribunal de Justiça de São Paulo autoriza investigação criminal contra o deputado Fernando Cury

Foto - Divulgação                              

                                       Isa Penna acusa Fernando Cury de assédio durante sessão na Assembleia Legislativa

 

Também os deputados Cauê Macris, Carlos Eduardo Pignatari, Alex de Madureira, Barba, Gilmaci dos Santos Barbosa, Roberto Morais, Carlos Gianazzi, Ricardo Melão, André Prado e as deputadas Erika Malunguinho e Professora Bebel prestarão depoimento, na condição de testemunhas

 

por Estadão Conteúdo

 

O desembargador João Carlos Saletti, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), autorizou a abertura de investigação criminal contra o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania), que tocou no corpo de Isa Penna (Psol), também parlamentar da Assembleia Legislativa de São Paulo. Saletti determinou que a presidência da Casa Legislativa entregue à Justiça as filmagens que mostram o deputado abraçando por trás a colega durante sessão realizada no dia 16 de dezembro de 2020.

Além disso, foi solicitado que os deputados Cauê Macris, Carlos Eduardo Pignatari, Alex de Madureira, Barba, Gilmaci dos Santos Barbosa, Roberto Morais, Carlos Gianazzi, Ricardo Melão, André Prado e as deputadas Erika Malunguinho e Professora Bebel prestem depoimento, na condição de testemunhas do fato. A decisão acolhe o pedido realizado pela Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo.

Também o deputado está enfrentando um processo que pode resultar em ato de expulsão no Cidadania, assim como a cassação de seu mandato que deverá ser analisado em fevereiro pelo Conselho de Ética da Assembleia Legislativa, quando os deputados retornarem do recesso legislativo.

 

Defesa

Em nota, a defesa do parlamentar informou que ainda não tomou conhecimento da íntegra da decisão do TJ-SP, e reiterou que Cury irá provar que jamais existiu crime de importunação sexual e que ele nunca teve a intenção de constranger a colega ao abraçá-la.

"Através de prova pericial das imagens captadas pelas câmeras da Assembleia Legislativa, a defesa demonstrará, inclusive, que não houve apalpação de seio, mas, exclusivamente, um abraço sem malícia, sem conotação sexual e sem discriminação de gênero", diz.


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