Denúncia anônima leva Guarda Municipal a desarticular rinha de galo em cidade da região
17/08/2020
Denúncia anônima leva Guarda Municipal a desarticular rinha de galo em cidade da região

Foto: Divulgação/GCM

As brigas de galos feitas de maneira clandestina, ainda atraem várias pessoas que se aglomeram em tornos da rinha onde os animais combatentes são soltos para o confronto fazendo apostas

 

Na legislação brasileira não existe qualquer norma que proíba a criação de galos de qualquer espécie, mas quando os animais são treinados, exclusivamente, para confronto, os criadores ferem a Lei 9605/98, a chamada Lei de Crimes Ambientais, a rigor do seu artigo 32, define como crime ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

As brigas de galos feitas de maneira clandestina, ainda atraem várias pessoas que se aglomeram em tornos da rinha onde os animais combatentes são soltos para o confronto fazendo apostas. Não são raras às vezes em que os galos saem da rinha muito machucados, cegos ou até mortos.

Neste final de semana a Guarda Civil Municipal (GCM) de Salto flagrou, aproximadamente, 40 pessoas em uma chácara na estrada municipal SLT-170, no bairro Buru, na zona rural da Cidade, onde havia mais de 100 galos índios em gaiolas de madeira e uma rinha onde ocorriam as disputas.  Além dos animais os guardas apreenderam esporas, materiais cirúrgicos, sacos para transporte de aves, medicamentos e protetores de esporas.

Das pessoas que estavam no local 20 foram encaminhadas à delegacia da Cidade onde prestaram depoimento antes de serem liberadas. Segundo apuração da GCM as pessoas pagava um “ingresso” de R$ 40,00 para assistir o confronto em um galpão onde as apostas eram feitas a cada disputa.

Cerca de 60 galos que apresentaram ferimentos foram levados a uma clínica de animais de Mairinque. Outros 50 animais que não tinham para onde ir, permaneceram na chácara e os proprietários ficaram como fiéis depositários.

Vale destacar que fiel depositário é um termo jurídico usado para designar um indivíduo a quem a justiça confia um bem durante um processo. É responsabilidade de o fiel depositário zelar pela conservação do bem, sob pena de prisão, caso não o faça.


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