Autor relatou que havia se desentendido com a mulher quando estavam consumindo drogas e a agrediu até a morte
Foto: Manoel Moreno/i7 Notícias
Um sitiante estava andando pela propriedade rural, atrás de seu gado e levou um grande susto ao se deparar com o corpo nu e com a cabeça decepada da mulher
O réu Manoel de Oliveira Farias, de 40 anos de idade, acusado da autoria do homicídio de Elizabeth Alvarenga Rodrigues, 38 anos, foi submetido ao crivo do júri popular. Crime mobilizou a Cidade de Paraguaçu Paulista e região em razão dos requintes de crueldade. A mulher foi encontrada em uma propriedade rural nua e decapitada por volta das 10h do dia 12 de setembro de 2017.
Segundo dados contidos na denúncia com informações colhidas no local, um sitiante estava andando pela propriedade rural atrás de seu gado, quando urubus lhe chamaram atenção. Achando que algum dos seus animais estava morto, ele se aproximou e levou um grande susto ao se deparar com o corpo nu de uma mulher decapitada. A cabeça foi encontrada enrolada em uma peça de roupa e jogada em um mata-burro.
O trabalho investigativo levou os policiais a Manoel de Oliveira Farias, preso dias depois do assassinato. Ao receber voz de prisão o autor relatou que havia se desentendido com a mulher quando os dois estavam consumindo drogas, a agrediu até a morte e fez a ocultação do cadáver.
Na presidência do júri esteve o juiz Tiago Tadeu Santos Coelho, que proferiu a sentença imputando ao réu uma pena de 16 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão. Decisão pela condenação foi tomada pelo Conselho de Sentença formado por sete pessoas da sociedade de Paraguaçu Paulista, após o debate entre a Defensoria Pública e Promotoria. Manoel de Oliveira irá, inicialmente, cumprir a sentença em regime fechado. O advogado de defesa do réu, Junior Baptista, pode recorrer.