Ex-vereador que desapareceu no Rio Paranapanema continua sendo procurado pelo Corpo de Bombeiros
16/12/2020
Ex-vereador que desapareceu no Rio Paranapanema continua sendo procurado pelo Corpo de Bombeiros

Foto - Divulgação/Aquivo Pessoal

Barco em que a vítima estava ao lado de um pescador virou no rio Paranapanema a, aproximadamente, 30 minutos do camping Municipal Redondo de Timburi, que é um ponto de encontro e turístico da cidade

 

O Corpo de Bombeiros continua as buscas para localizar o ex-vereador de Timburi (entre 1993 e 1996), Juraci Poma Tomaz, conhecido como Jura, de 58 anos que está desaparecido desde segunda-feira (16), quando o barco em que estava ao lado do pescador José Adail da Cunha virou no rio Paranapanema, Município de Timburi.

Segundo declarações do próprio José Cunha à Polícia Militar, ele conseguiu se salvar usando um saco plástico de 12 litros fechado. Aponta que o ar contido na embalagem foi, literalmente, o último fôlego para conseguir forças e nadar até a margem. "Eu abri o saco plástico e respirei todo o ar contido na embalagem. Nadei e alcancei a margem do rio. Fui salvo por um saquinho de 12 litros", ressalta.  O barco virou a aproximadamente 100 metros da margem do rio na segunda-feira (14).

O amigo, ex-vereador que também estava na embarcação sumiu no rio e está sendo procurado por bombeiros de Ourinhos desde terça-feira. Local do desaparecimento fica a aproximadamente 30 minutos do camping Municipal Redondo de Timburi, que é um ponto de encontro e turístico da cidade.

Ainda de acordo com declarações de Cunha ele e o amigo estavam pescando, quando a chegada da chuva fez Juraci acelerar o motor do barco, de 25 Hp, para alcançarem mais rapidamente a margem do rio. "Só que depois de 50 metros, ele perdeu o controle do leme e o barco fez um movimento brusco para o lado. Fomos jogados pelo rio", afirmou.

O pescador conta que os dois amigos boiaram no rio enquanto o barco seguia descontrolado, em alta velocidade, em círculos. Foi quando José pegou o saco plástico de 12 litros, fechado com um nó, que estava na embarcação. Dentro dele havia uma capa de proteção contra a chuva, além de uma embalagem com iscas. "Falei pra ele [Juraci] pegar uma garrafa PET que estava a uns dois metros dele, mas ele não pegou", conta.

Já em terra firme, ele viu o amigo afundar duas vezes até desaparecer. O barco, após vários movimentos circulares, bateu na margem e seguiu em linha reta por mais 500 metros para o meio do rio, onde o motor desligou. José foi quem pediu socorro e, logo depois, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi ao local para iniciar as buscas.


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