Governador de São Paulo cobra obediência de prefeitos a restrições para conter avanço de covid-19
06/01/2021
Governador de São Paulo cobra obediência de prefeitos a restrições para conter avanço de covid-19

Foto - Divulgação

Após desobediência de prefeitos às regras do Plano SP, houve cobrança e ameaça de punições a quem descumprir as determinações do comitê de saúde e serão priorizados aqueles que seguem as diretrizes do governo

 

Nesta quarta-feira (6) durante encontro virtual com os 645 prefeitos eleitos para o mandato 2021-2024, o governador João Doria (PSDB), falou sobre uma segunda onda de covid-19, o novo coronavírus,  no Estado de São Paulo e no mundo e cobrou obediência de prefeitos a restrições sanitárias, apresentando cronograma para vacinação de 9 milhões de pessoas até o fim de março.

De acordo com o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, está mantido o cronograma para vacinar 9 milhões de pessoas entre os dias 25 de janeiro e 28 de março. Nessa primeira fase serão vacinadas pessoas a partir de 60 anos, indígenas, quilombolas e trabalhadores da saúde.

Nas falas de Doria, houve cobranças de obediência às determinações de restrições, como fechamentos de comércios. "Alguns poucos prefeitos e prefeitas não agiram como deveriam. Foram poucos, mas nós esperamos que essas exceções não mais aconteçam", disse Doria, realçando que “o ano será difícil, uma vez que o Estado vive uma segunda onda, assim como o país e muitos outros países do mundo”.

O secretário não apresentou os dados finais da vacina e citou números divulgados, anteriormente, como a capacidade da vacina de produzir resposta imune em 97% dos casos, conforme publicação científica.

Após desobediência de prefeitos às regras do Plano SP, houve cobrança e ameaça de punições a quem descumprir as determinações do comitê de saúde. "Vamos priorizar aqueles que seguem o Plano São Paulo. Aqueles que forem irresponsável irão para o fim da fila nos atendimentos", disse Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional.

O balanço do panorama de disseminação do coronavírus no Estado de São Paulo publicado na tarde desta quarta apontou 26.158 casos da doença e 2.247 mortes em decorrência da covid-19. Das 645 cidades paulistas, 314 tiveram pelo menos um registro da doença. Do total de infectados, 9.520 foram detectados em cidades do interior, litoral e Região Metropolitana da capital.

 

Governador cutuca presidente

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), repercutiu a polêmica sobre a declaração feita ontem pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Atual rival político do presidente da República, Doria cutucou Bolsonaro ao afirmar que o estado governado por ele "não quebra e tem solução".

Nesta terça-feira (5), em seu primeiro dia de trabalho no ano, Bolsonaro disse que não "consegue fazer nada" com o "país quebrado". A declaração foi dada em conversa com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada, em Brasília.

"São Paulo não quebra e tem solução. Ao contrário de um cidadão que declarou ontem que Brasil está quebrado e não tem solução", disse Doria hoje durante reunião virtual com os novos prefeitos que assumiram o mandato agora, no início de 2021.  "Aqui tem. Tem gestão, solução, ativação e tem equipe para fazer aquilo que não estão fazendo no governo federal", complementou o governador paulista.


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