Interior do estado tem hoje 70% dos novos casos de covid-19, alerta o Desenvolvimento Regional
27/01/2021
Interior do estado tem hoje 70% dos novos casos de covid-19, alerta o Desenvolvimento Regional

Regional de Bauru que agrega várias cidades, entre elas Botucatu,  é a região com o maior numero de leitos de UTI ocupados onde o Governo do Estado deverá instalar 52 novos leitos

 

Na 167ª coletiva de imprensa, ocorrida hoje (27) no Palácio dos Bandeirantes, a equipe do Governo do Estado de SP atualizou os dados sobre as ações de enfrentamento da pandemia de covid-19,  o novo coronavírus. O Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, fez alerta importante sobre a situação no interior do estado. “Hoje, 70% dos novos casos da doença vêm do interior”,  informou.

Ele aponta que os índices da pandemia estão muito elevados na região de Bauru, que agrega várias cidades entre elas Botucatu. “É a região com o maior numero de leitos de UTI ocupados no estado, com 86% de taxa de ocupação. O Governo está trabalhando ativamente na instalação de leitos de UTI na região; 52 novos leitos serão instalados”, prevê Vinholi.  “Este é um momento de grande responsabilidade dos gestores municipais, que zelam pela vida da população e a importância de seguirem as determinações do Plano São Paulo”, acrescenta.

O Coordenador Executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, também demonstrou preocupação com a região de Bauru e a atuação dos gestores públicos.  “Analisemos Bauru, comparando o dia 22 com o dia 26. No dia 22, a Região de Bauru registrava 12,9 leitos de UTI por 100 mil habitantes, ontem (26), eram 13,7 leitos de UTI por 100 mil habitantes. Ou seja, aumentamos em 6,2% a oferta de leitos e, não obstante isso, a ocupação subiu de 84% para 86,4%. Mesmo incrementando os leitos em 6%, a ocupação aumentou em 3%. Os novos casos em Bauru estavam, no dia 22, em 466 por 100 mil habitantes; ontem o número havia aumentado para 495 novos casos por 100 mil habitantes," explicou.

“O Governo do Estado espera que todos os municípios paulistas, sem exceção, respeitem as determinações do Plano SP. O momento é delicado, salvar vidas depende da responsabilidade de todos os órgãos e agentes públicos. Sendo assim, não será aceito qualquer tipo de indisciplina à reclassificação, sobretudo por parte de regiões que apresentam índices preocupantes no que tange à pandemia”, completou o Coordenador Executivo.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional ressalta ainda que decretos estaduais prevalecem sobre normas editadas no contexto municipal e que a análise de divergências entre as leis é de incumbência do Ministério Público. Incialmente, a próxima reclassificação do Plano SP ocorrerá em 8 fevereiro, salvo reclassificações extraordinárias.

 

Dados da Saúde

Durante a coletiva de imprensa, a área de saúde do Governo do Estado informou que o total de casos de covid-19 no País hoje supera os 8,93 milhões, com 218.878 óbitos. No estado de SP, são 1,73 milhão de casos, com 52.170 óbitos.

São Paulo tem hoje uma taxa de ocupação de leitos de UTI de 70,9%, sendo esta mesma taxa de 70,7% na Região Metropolitana de SP. 5.957 pacientes estão atualmente internados em UTIs hoje, sendo 7.303 em enfermarias. Os casos recuperados alcançam 1,48 milhão. As altas hospitalares atingem 173.111 pessoas.

“A análise do Plano SP é regionalizada. Mesmo que alguns municípios fiquem momentaneamente sem condições de atendimento, a DRS de saúde suprirá a demanda. E isso não é desassistência, isso é regionalização de saúde. São Paulo, no início da pandemia, registrava mais leitos de UTI por 100 mil habitantes do que a Alemanha. O sistema de saúde estadual é robusto. Nenhum cidadão paulista ficou ou ficará sem atendimento”, confirmou o Secretário Marco Vinholi após a coletiva. 

 

Vacinação

Quanto à campanha de imunização em SP, 212.073 pessoas já foram vacinadas em sua primeira dose até o momento. Os dados são do Vacinômetro, ferramenta digital que permite acompanhar em tempo real o número de vacinados.

Numa primeira fase, recebem as doses de Coronavac os profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e quilombolas. 


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