Pandemia da covid-19 completa um ano com o Brasil registrando mais de 2 mil mortes por dia
11/03/2021
Pandemia da covid-19 completa um ano com o Brasil registrando mais de 2 mil mortes por dia

No dia 11 de março de 2020, a OMS decretou que o mundo vivia uma epidemia global e hoje, um ano depois, o Brasil é o centro da pandemia somando 270.917 vítimas pela doença, com 11.205.972 infectados

 

Há exatamente um ano, no dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde decretava que o mundo vivia uma pandemia - uma epidemia global. Desde então, dois milhões e seiscentas mil pessoas morreram de covid-19, o novo coronavírus,  no mundo, e, agora, o Brasil é o centro da epidemia.

Pelo último balanço do consórcio de veículos de imprensa o Brasil atingiu mais um recorde macabro na pandemia. Pela primeira vez foram registradas mais de 2.000 novas mortes provocadas pela covid-19 em um intervalo de 24 horas. Ao todo, foram contabilizados 2.349 óbitos, média diária de 1.645 mortes — mais uma marca negativa para o país.

O país soma 270.917 vítimas pela doença, com 11.205.972 infectados — 80.955 novos diagnósticos foram reportados desde ontem. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa, baseado nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Os números de hoje não incluem os dados de óbitos do Distrito Federal, que não foram atualizados até a conclusão da contagem, às 20h. Por outro lado, o boletim inclui dados de ontem de Goiás, já que a última apuração havia fechado sem as atualizações do estado.

Este é o 12º dia consecutivo de recorde na média de mortes, com o país apresentando tendência de aceleração de 43% nas taxas. O país também chega ao 49º dia em que a média diária fica acima de mil — o período mais longo em toda a pandemia. Também é o 9º dia seguido com mais de mil óbitos em 24 horas.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) aponta o Brasil como o novo epicentro da covid-19. Outras nações também consideram o país uma ameaça global diante da escalada de notificações pela doença.

De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, referência mundial em estudos sobre a covid-19, o Brasil é o segundo país com o maior número de mortes causadas pela doença, atrás apenas dos Estados Unidos (528.603 óbitos).

 

O Brasil em números

O cinco dias com maior número de vítimas em toda a pandemia ocorreram em março e no intervalo de uma semana (os números não indicam quando os óbitos ocorreram de fato, mas, sim, quando passaram a contar dos balanços oficiais):

  • 10 de março - 2.349
  • 9 de março - 1.954
  • 3 de março - 1.840
  • 4 de março - 1.786
  • 5 de março - 1.760

Oito estados computaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. O total de vítimas apenas nesses estados chega a 1.765:

  • São Paulo - 469
  • Goiás - 267
  • Rio Grande do Sul - 250
  • Paraná - 243
  • Minas Gerais - 219
  • Bahia - 111
  • Santa Catarina - 107
  • Ceará - 105

 

Recorde atrás de recordee

Primeira onda

  • Maior número de mortes em 24 h: 1.554 (19/7)
  • Maior média móvel de óbitos: 1.097 (25/7)
  • Maior período com média acima de mil: 31 dias
  • Maior número de óbitos em uma semana: 7.679 (de 19/7 a 25/7)

Segunda onda

  • Maior número de mortes em 24 h: 2.349 (10/3)
  • Maior média móvel de óbitos: 1.645 (10/3)
  • Maior período com média acima de mil: 49 dias
  • Maior número de óbitos em uma semana: 10.183 (de 28/2 a 6/3)

As 15 maiores médias móveis de mortes por covid-19 no Brasil foram verificadas nos últimos 15 dias. As 10 mais elevadas são as seguintes:

  • 10 de março -1.645
  • 9 de março - 1.572
  • 8 de março - 1.540
  • 7 de março - 1.497
  • 6 de março - 1.455
  • 5 de março - 1.423
  • 4 de março - 1.361
  • 3 de março - 1.332
  • 2 de março - 1.274
  • 1º de março - 1.223

Vinte e dois estados e o Distrito Federal apresentam tendência de alta, enquanto apenas dois têm queda. Outros dois mantêm índices estáveis. Das regiões, apenas o Norte e o Sudeste se mantêm estáveis (ambos com 8%). Todas as demais apresentam tendência de aceleração: Centro-Oeste (79%), Nordeste (65%) e Sul (124%).


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