Ao interceptar o caminhão, os policiais detectaram que a carga de ração que estava sendo transportada em sacos abertos era produto de crimes de furto e receptação

Na primeira hora desta quinta-feira (24), durante fiscalização pelo km 210, da SP-280 Rodovia Presidente Castello Branco, Município de Itatinga, a equipe do Tático Ostensivo Rodoviário – TOR abordou os ocupantes de um caminhão Ford/F-4000, placas de Porto Feliz, devido ao semblante de nervosismo apresentado por eles quando efetuavam o pagamento da tarifa do pedágio e notaram a presença policial.

Abordados foram submetidos à busca pessoal e nada de ilícito foi localizado em suas vestes. Ao realizar busca veicular, policiais do TOR localizaram vários sacos de nylon abertos com ração animal. Questionado o condutor do veículo informou que havia carregado 80 sacos de 50 kg de ração animal cada um (4 toneladas) em uma granja de Avaré. Sobre o horário do carregamento, informou que começaram a carregar às 20h, inclusive com a ajuda dele e do passageiro.

A equipe estranhou o carregamento com os sacos abertos e questionou ao condutor sobre a documentação fiscal ou outro documento que comprovasse a origem lícita da carga que transportava, mas não havia nenhum registro sobre o produto. O condutor, então, alegou que a carga seria de seu sogro e retirou ração da granja com anuência do caseiro do local.

Os policiais localizaram o proprietário da granja e este revelou que não autoriza a venda e nem a entrega de seu estoque de ração e que, inclusive, tem notado falta de grandes quantidades do material na sua propriedade. Ainda reconheceu o caseiro como funcionário de sua granja.

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão em flagrante pelo cometimento do crime de receptação ao condutor do caminhão e a ocorrência foi apresentada no plantão permanente da Polícia Civil, em Botucatu. Foi arbitrada uma fiança de R$ 2 mil que não foi quitada e o infrator permaneceu preso. Já o proprietário da granja se dirigiu à delegacia em Avaré para registrar o furto da ração.

Equipe do TOR solicitou o apoio de policiais militares rodoviários de Avaré para que diligenciassem a granja e localizassem o caseiro com o valor recebido pela venda da ração na propriedade onde trabalha. Os policiais localizaram a granja e deram voz de prisão em flagrante ao acusado, que admitiu o crime. Ainda apresentou a importância de R$ 3.370,00 referente ao pagamento das 4 toneladas da ração que vendeu sem autorização do patrão.

Quando questionado se possuía mais algum ilícito na residência o caseiro entregou uma carabina da marca Winchester, calibre 22, desmuniciada e sem registro. Acabou encaminhado à delegacia de Avaré e indiciado por furto e porte ilegal de arma.