Tecnologia pode ajudar identificar assaltantes que causaram clima de terror em Botucatu
04/08/2020
Tecnologia pode ajudar identificar assaltantes que causaram clima de terror em Botucatu

Está sendo realizado um trabalho de inteligência policial utilizando as mais modernas técnicas de identificação digital e de DNA, para descobrir quem são os responsáveis por aquela ação

 

Ainda está sendo muito comentado nos meios de comunicação do País, a ação de uma quadrilha composta por cerca de 40 integrantes fortemente armados com pistolas, fuzis, metralhadoras explosivos, bombas e granadas, que invadiram Botucatu em carros blindados entre a noite de quarta-feira (29) e madrugada de quinta-feira (30), causando um verdadeiro clima de terror na Cidade.

De acordo com coronel Aleksander Toaldo Lacerda, diretor do Comando de Polícia Militar do Interior da 7ª Região, CPI-7,  sediado em Sorocaba e que agrega mais de 70 municípios, entre eles o de Botucatu, está sendo realizado um trabalho de investigação, de inteligência policial com tecnologia avançada na busca da identificação dos assaltantes. “Estamos utilizando as mais modernas técnicas de identificação digital e de DNA, para identificar os responsáveis por essa ação”, colocou o comandante do CPI-7.

Ele aponta que a ação imediata da PM de Botucatu com ajuda de equipes especiais que realizavam treinamento em Bauru, sendo feito o cerco fechando as saídas da Cidade, confundiu os assaltantes que não contavam com a formação desse esquema de proteção. A troca de tiros intensa foi ouvida de vários pontos da cidade

Criminosos também atearam fogo em um Toyota/Hilux que foi deixado próximo à sede do 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) para impedir a saída das equipes. Eles ainda incendiaram outros veículos para bloquear rodovias, fizeram moradores de reféns, estouraram o Banco do Brasil e uma joalheria. Dois policiais ficaram feridos e um suspeito baleado e morto. Os assaltantes conseguiram escapar do cerco policial e estão sendo procurados, com ajuda da tecnologia citada pelo coronel do CPI-7.

Foram apreendidos sete fuzis calibre 762 e um .50 e uma metralhadora 9 mm, sete veículos, dois coletes balísticos, malote com R$ 1,6 milhão e um rádio comunicador. Ainda foram recolhidos 17 artefatos explosivos improvisados, dois cartuchos de emulsão e três granadas. Equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram acionadas para destruição dos materiais. 

Além das forças de segurança de Botucatu estiveram na operação policiais especializados de São Paulo, como Batalhão de Choque, Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), Comando de Operações Especiais (COE), helicópteros Águia da PM e Pelicano da Polícia Civil, drones e policiais militares do 4º, 12º, 22º, 27º, 40º, 53º e 54º Batalhões de Polícia Militar do Interior (BPM/I) e 10º e 13 Batalhões de Ações Especiais de Polícia (BAEP).  Diligências para captura dos envolvidos conta com mais de 200 policiais e 70 viaturas.

Na manhã desta segunda-feira (3), uma operação da Polícia Militar, por intermédio do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), iniciada no km 208 da SP-300 Rodovia Marechal Rondon, no pedágio de Itatinga, resultou na detenção de cinco pessoas (quatro mulheres e um homem) suspeitas de terem envolvimento com o assalto. Os cinco estão presos. Um sexto suspeito conseguiu fugir.

Na sexta-feira (31 de julho), a polícia já havia localizado uma motocicleta que foi utilizada na fuga por um dos criminosos. A moto com placa de Botucatu foi roubada na noite dos ataques, segundo boletim de ocorrência (BO) registrado pela vítima.


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