Nos dois casos distintos o setor investigativo procura detectar se as vítimas assassinadas tinham desafetos e com quem e onde estiveram nas horas que antecederam suas mortes

As forças de segurança de Botucatu com a Polícia Militar, Polícia Civil através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e Guarda Municipal estão em busca da elucidação de dois assassinatos recentes ocorridos na Cidade em setores diferentes.

Na terça-feira (20) a comerciante Maria Romildes Conceição da Silva,  de 40 anos, foi executada com quatro tiros em frente o seu trailer de lanches na Rua Hermes Fonseca, região do Jardim Monte Mor. Testemunhas relataram à polícia que um motociclista parou no local e o passageiro, armado com um revólver calibre 38, desembarcou e efetuou diversos disparos na direção da dona do trailer, que a levou ao óbito.

Também uma mulher grávida de 36 semanas que passeava com seu cachorro, recebeu um tiro nas costas e teve que ser submetida a uma cesariana de urgência no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas da Unesp, em Rubião Júnior.

Outra vítima foi um rapaz de 22 anos  que estava pelo local  e foi baleado no antebraço direito e coxa direita. Os dois já receberam alta hospitalar. Os dois feridos sobreviventes desse tiroteio irão ser testemunhas do caso para ajudar na elucidação do crime.  

Assassinato na Cohab I

Outro recente homicídio ocorrido em Botucatu e que está em fase de  investigação aconteceu quarta-feira (21) na Rua Carlos Eduardo de Almeida Feo, na região do Conjunto Habitacional Humberto Popolo -  Cohab 1. A vítima foi um morador de 39 anos de idade chamado Edi Carlos de Almeida Cunha, assassinado a golpes de faca.

Por razões que estão sendo apuradas, o homem foi assassinado em frente à sua casa. Moradores locais perceberam o homem ensanguentado caído em via pública e acionaram o resgate do Samu, mas a vítima não resistiu e veio a falecer.

Segundo apurou a polícia, nas investigações preliminares, o homem assassinado era usuário de entorpecentes e o crime pode estar ligado ao tráfico. O corpo de Edi Carlos foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para que fosse feita a necropsia.