Acusado de abusar de menina de 10 anos tem a prisão decretada, mas se encontra foragido
26/01/2021
Acusado de abusar de menina de 10 anos tem a prisão decretada, mas se encontra foragido

Denúncia aponta que o criminoso levava a criança para seu quarto, abaixava suas vestes e introduzia o dedo em sua vagina, sendo que durante o ato ele tapava a boca da menina para que não gritasse

 

A juíza titular da 2ª Vara Criminal de Botucatu, Cristina Escher, expediu a prisão de um indivíduo de 40 anos denunciado pelo Ministério Público (MP) por crime de estupro de vulnerável, crime considerado hediondo, praticado contra sua sobrinha de 10 anos de idade.  De acordo com o processo, o crime foi denunciado em março de 2019.

Está descrito na denúncia do MP que durante o trabalho investigativo da Polícia Civil, foram recuperadas diversas mensagens eletrônicas, via Facebook, do acusado com a genitora da vítima, além de depoimento pessoais colhidos durante a produção antecipada de provas.

Ainda na denúncia consta que os abusos aconteciam uma vez por semana quando a esposa do acusado tomava conta de duas irmãs com 8 e 10 anos de idade, respectivamente.  A denúncia aponta que “... quando a criança mais nova dormia ela levava a outra para seu quarto, abaixava suas  vestes e introduzia o dedo em sua vagina. Durante o ato ele tapava a boca da menina para que não gritasse. Em outras ocasiões passava a mão pelo corpo da criança e a ameaçava de morte caso contasse a alguém...”

Nas conversas eletrônicas o réu pede perdão à genitora e afirma que “não aconteceu nada de mais grave...foi uma breve insanidade minha gerada por um trauma”. E continua: “... não teve nada interno, digo no corpo dela. Eu apenas pus a mão no corpo dela, nada fora disso. Não toquei na pureza dela, não mudei nada no corpo dela, eu lhe prometo...”

O acusado, segundo informações de uma internauta que se revoltou com o caso, estaria circulando entre Botucatu, Potunduva e Jaú.  Ela conhece as partes envolvidas e afirma que os abusos contra a menina aconteceram durante anos.

“Ela não é minha filha e só posso ajudar fazendo a denúncia e pedindo por justiça, a prisão preventiva. Ele confessou em conversa com a mãe o que fez. Mente e fala que foi apenas uma vez, o que dois laudos diferentes provam que não foi assim. A tortura contra a criança foi cometida por anos e mesmo que fosse apenas uma olhada, uma passada de mão, uma cantada em uma criança inocente já é errado. Queremos apenas que ele seja preso como manda a lei”’.


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