Atendendo denúncia anônima GCM flagra ligação de água clandestina na Cohab I
05/02/2020
Atendendo denúncia anônima GCM flagra ligação de água clandestina na Cohab I

A infratora alegou que reside nessa casa há 20 anos e ao longo desses anos o abastecimento é feito dessa forma, ou seja, sem registro de consumo no  hidrômetro

 

Uma mulher de 33 anos de idade que mora na Rua Irene Magri Menezes, no Conjunto Habitacional Humberto Popolo, na Cohab I, foi acusada do crime de furto por fazer uma ligação clandestina na rede de abastecimento de água de sua casa, onde não tinha hidrômetro para registrar o consumo. Procedimento irregular é, popularmente, conhecido como “gato”.

Essa infração foi observada por um funcionário da Sabesp após a empresa receber uma denúncia anônima alertando sobre o crime. Acionada a Guarda Municipal que esteve no local com os agentes Laureano e Montanheiro e fizeram o encaminharam da mulher acusada ao 1ª Distrito Policial onde foi apresentada ao delegado Marcelo Lanhoso de Lima.

Ao delegado a infratora alegou que reside nessa casa há 20 anos e ao longo desses anos o abastecimento é feito dessa forma, ou seja, sem registro de consumo no  hidrômetro e já havia comunicado o fato à Sabesp. Ela foi orientada e autuada e o inquérito policial será aberto para que o caso seja apurado. A infratora poderá ser condenada a pagar por todo esse tempo em que consumiu água de forma irregular.

Essa prática é qualificada como crime contra o patrimônio, de acordo com o artigo 155 do Código Penal Brasileiro, cujo parágrafo 3º, ao tratar de furtos, equipara “à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico”. A pena prevista na lei é reclusão de um a quatro anos e multa. O valor individual de cada multa pode chegar a R$ 157, acrescido do preço do serviço executado para sanar a fraude, além de uma estimativa do desperdício causado pelo ato criminoso.


CURTA NOSSO FACEBOOK

PREVISÃO DO TEMPO

© Tribuna de Botucatu todos os direitos reservados.