Polícia prende em SP mais suspeitos de envolvimento no mega-assalto a banco em Botucatu
30/04/2021
Polícia prende em SP mais suspeitos de envolvimento no mega-assalto a banco em Botucatu

Com essas prisões e a morte de outro suspeito, a polícia informou que já são 15 envolvidos no crime de Botucatu que estão fora de circulação

 

A Polícia Civil de Botucatu informou, nesta quinta-feira (29), que prendeu mais três homens envolvidos na ação que explodiu uma agência do Banco do Brasil em julho do ano passado, na Rua Amando de Barros, região central, e aterrorizou os moradores da cidade. Segundo a corporação, um desses suspeitos foi morto em confronto com a PM em São Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, as prisões aconteceram nesta semana, na capital. Os suspeitos foram detidos por outros crimes e, depois, os policiais constataram que havia mandados de prisão temporária contra eles pelo mega-assalto em Botucatu.

Com essas duas prisões e a morte de outro suspeito, a polícia informou que já são 15 envolvidos no crime de Botucatu que estão fora de circulação.

No início do mês, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) também julgou procedente uma ação penal que condenou cinco pessoas suspeitas de ajudarem na fuga dos criminosos.

 

Ataque em Botucatu

O assalto em Botucatu em julho durou cerca de três horas e pelo menos 40 homens teriam participado da ação criminosa. Os bandidos fizeram moradores reféns e roubaram uma joalheria. A dona da loja acompanhou a ação dos criminosos ao vivo pelo celular.

A troca de tiros intensa foi ouvida de vários pontos da cidade e balas atingiram imóveis em uma das ruas usadas como rota de fuga do bando. Na tentativa de acalmar a população da cidade, um padre fez uma live durante os ataques e pediu proteção.

Dois policiais ficaram feridos durante o confronto na madrugada, mas receberam atendimento médico e passam bem. Imagens de circuito de segurança registraram o momento em que um deles foi atingido por tiros.

Pela manhã, em um novo tiroteio entre policiais e criminosos na Rodovia Marechal Rondon, um suspeito ficou ferido após ser baleado enquanto tentava fugir. Ele foi socorrido, mas chegou morto ao hospital. A família do suspeito alegou que ele é inocente e não participava da quadrilha.

Desde o crime, várias pessoas foram presas suspeitas de participação no crime. Em fevereiro deste ano, policiais civis de São Paulo prenderam Carlos Wellington Marques de Jesus, apontado como um dos chefes do bando ao lado do irmão Carlos William Marques de Jesus, que foi preso no ano passado enquanto se preparava para fazer uma cirurgia na capital paulista.

Outro suspeito preso pela polícia foi identificado como Tiago Tadeu Faria, conhecido como Gianechini. A polícia informou que ele é um dos maiores criminosos de roubo a banco no Brasil e há indícios da participação dele em outros ataques semelhantes na região.

Fonte G1


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