Policiais da DIG esclarecem assassinato de garçonete que estava sendo procurada desde o dia 9
20/05/2021
Policiais da DIG esclarecem assassinato de garçonete que estava sendo procurada desde o dia 9

Acusado confessou o assassinato indicando um matagal numa chácara onde havia cometido o assassinado usando um canivete e o corpo da mulher foi encontrado pelos policiais na tarde desta quinta-feira (20), já em estado de decomposição

 

Os policiais especializados da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) esclareceu a um caso de assassinato da garçonete chamada Nilcéia Brandini Ferreira, de 40 anos de idade que estava desaparecida desde o dia 9. Ela era natural de São Manuel e residia em Botucatu na Rua Vasco Pelicia, no Jardim Real Park. Acusado do crime foi identificado como Silvio Petkovic, de 38 anos.

Durante o trabalho investigativo sob o comando do delegado Celso Olindo, os policiais identificaram e chegaram até Silvio que havia sido preso no final de semana, por não pagamento de pensão alimentícia e estava na cadeia transitória de Itatinga.

Ao ser questionado sobre Nilcéia ele confessou o assassinato, indicando um matagal numa chácara em Itatinga onde havia deixado o corpo. Usou um canivete para tirar a vida da vítima, cortando seu pescoço. Seguindo as orientações do criminoso o corpo da mulher foi encontrado pelos policiais na tarde desta quinta-feira (20), já em estado de decomposição.

Outro fato que auxiliou a polícia a esclarecer o crime foi o testemunho de um motorista de aplicativo que foi contatado por Silvio para levar o casal até a chácara da Cidade vizinha onde houve o desentendimento que resultou no assassinato da mulher. O óculos do acusado foi achado no local do crime.

 

O esclarecimento do crime

A família estranhou o fato de Nilcéia ter saído de casa para viajar com o namorado para Ourinhos, mas deixou de se comunicar pelas redes sociais. Uma irmã relatou aos policiais da investigação que ela teria ido à casa de Nilcéia no dia 8 e esta revelou que iria visitar a tia do namorado que reside em Ourinhos, para pegar dinheiro.

Conta a testemunha que chegou a mandar mensagem a ela pelo WhatsApp no Dia das Mães, mas ela não respondeu. Dois dias depois fez um novo contato e Nilcéia “escreveu” que havia contraído covid-19, o novo coronavírus e publicou em sua página de Facebook revelando que estava internada em um Hospital de Ourinhos. Isso chamou a atenção da irmã, já que Nilcéia sempre se comunicava através de áudios e não por mensagens escritas.

Ela ligou mais uma vez para o celular da irmã e quem atendeu foi Silvio dizendo que Nilcéia estaria no Hospital Anchieta, perto de Ourinhos e ele também havia contraído covid. Porém, em pesquisa, ela constatou que esta unidade de saúde não existe. O cerco contra Silvio foi se fechando e no final de semana foi preso por não pagamento de pensão alimentícia e os policiais detectaram que era ele o assassino de Nilcéia.


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