DNA revela suspeito de integrar quadrilha especializada que atacou banco em Botucatu
16/06/2021
DNA revela suspeito de integrar quadrilha especializada que atacou banco em Botucatu

Foto - Divulgação

Na época, um grupo com cerca de 20 criminosos fortemente armados tomou as ruas da cidade na madrugada, disparando vários tiros, inclusive contra as forças de segurança, e usou moradores como “escudo humano”

 

Durante a deflagração da Operação Cuesta, coordenada pela Polícia Federal de Bauru, um homem acabou preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (16), em Júlio Mesquita (SP). Operação vem sendo desenvolvida objetivando coletar material genético (DNA) de suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada que participou de um roubo contra agência bancária, em Botucatu, na Rua Amando de Barros,  com explosão de cofre, tiroteio e moradores feitos reféns, em dezembro de 2019. Não está descartada a possibilidade de que ele também tenha participado de outro assalto semelhante realizado na Cidade na noite do dia 29 de julho do ano passado. 

Na época, um grupo com cerca de 20 criminosos fortemente armados tomou as ruas da cidade na madrugada, disparando vários tiros, inclusive contra as forças de segurança, e usou moradores como “escudo humano”. Ao mesmo tempo, outra parte da quadrilha promovia a explosão do interior de uma agência da Caixa Econômica Federal para acessar seus cofres.

Na operação deflagrada nesta quarta, policiais federais dos estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, com o apoio do Centro Integrado de Operações de Fronteira (CIOF/MJ), cumpriram mandados de busca e apreensão e de coleta de DNA contra sete suspeitos, alguns deles cumprindo prisão em penitenciárias estaduais e federais.

As buscas foram feitas nas cidades de Campo Grande (MS), São Paulo, Promissão e Júlio Mesquita, onde um suspeito, alvo de mandado para coleta de DNA, foi preso em flagrante por manter em sua casa armas de fogo, munições, radiocomunicadores e acessórios para armamentos proibidos e sem registro.

O objetivo da operação foi de coletar material genético para ser confrontado com provas coletadas no local dos ataques em Botucatu. As equipes da PF também contaram com peritos criminais federais que auxiliaram a coleta do material genético.

Os dados obtidos serão também armazenados no Banco Nacional de Perfil Genético (BNPG), que representa importante ferramenta para interligar diversos locais de crimes processados pela perícia e agilizar a resolução de crimes. Segundo a PF, o DNA encontrado em local de crime é considerado prova incontestável da presença do suspeito na cena investigada.


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