Polícia investiga caso de mulher que morreu em Botucatu com ferimentos provocados por espancamento
29/01/2022
Polícia investiga caso de mulher que morreu em Botucatu com ferimentos provocados por espancamento

No BO está descrito que a mulher deu entrada no PS da Unesp ainda com vida, sendo atendida por uma equipe médica, todavia não resistiu aos ferimentos e veio a falecer

 

A equipe especializada da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), sob o comando do delegado Geraldo Franco Pires, está trabalhando para esclarecer a morte de uma mulher de 36 anos de idade, chamada Regina Aparecida Juvêncio, conhecida como Regininha, que tinha dependência química (alcoólatra). Embora tivesse família morava na rua. De acordo com o boletim de ocorrência (BO), a morte de Regininha foi causada por espancamento.

No BO está descrito que a mulher deu entrada no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas (PSHC), da Unesp, na sexta-feira (28), ainda com vida, mas em estado grave. Foi atendida por uma equipe médica, todavia não resistiu aos ferimentos e veio a falecer, após parada cardiorrespiratória.

Logo após a comunicação da morte, a vítima foi conduzida ao Instituto Médico Legal (IML) e os policiais iniciaram o trabalho investigativo em busca de relatos de possíveis testemunhas que possam indicar onde e com quem Regininha esteve nas horas que antecederam o crime.

A única pista à polícia, que aguarda a conclusão do resultado da necropsia, foi dada por um parente de Regininha (irmão) que esteve com ela durante a semana e foi informado de que estaria na companhia de outros dois moradores de rua. Ela  foi sepultada na manhã deste sábado, no Cemitério Jardim.

 

Texto do Facebook de Gisele Flor Do Gueto

Não posso te contar a história da Regininha porque não conheço, não sei o que a levou ao vício, sei que o vício a levou as ruas.

Dançava, brigava, voltava a dançar, vivia em seu mundo, não tenho idéia de como ela sofreu, mas posso imaginar o quanto e o que sofreu sem nem ao menos ter consciência.

Quando questionei o porquê desse crime não ter sido divulgado (e logo em seguida foi) eu questionava também a invisibilidade social.

Por que normalizar a morte de um usuário?

Tornou-se invisível?

E quem a matou, onde anda?

Que o silêncio se quebre, que nossos olhos se abram.

Vai em paz Regininha, encontre descanso, vai dançar na eternidade..


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