O acusado prestou depoimento junto a DDM, confessou que teve relações sexuais com a adolescente, mas o ato teria sido consensual e acabou indiciado não sendo fornecido seus dados pessoais
Trabalho realizado pela Polícia Civil de Botucatu, através da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e Delegacia de Investigações Gerais (DIG), resultou na identificação e prisão de um indivíduo acusado de ter estuprado uma adolescente de 14 anos de idade, em um dos banheiros públicos da Praça Comendador Emílio – Peduti - Bosque.
A violência sexual relatada pela vítima aconteceu no último dia 20 de abril. O trabalho investigativo chegou ao principal suspeito do crime que acabou preso nesta quarta-feira (27). O rapaz tem 21 anos de idade.
O acusado prestou depoimento junto a DDM, confessou que teve relações sexuais com a adolescente, mas o ato teria sido consensual e acabou indiciado. A polícia não informou o nome ou maiores dados pessoais sobre o acusado.
O delegado seccional de Polícia, Lourenço Talamonte Neto, aponta que a adolescente tem mais de 14 anos e o caso não está sendo considerado estupro. Ele realça que o relato do homem teria sido condizente com as provas do caso, que já indicavam que não houve violência sexual, mas as investigações continuam, uma vez que a relação sexual foi consumada em local público. Já a menina pode ser sindicada por falsa comunicação de crime.
O crime segundo a vítima
Este descrito em BO que a menina estava com sua mãe fazendo compras no comércio da Rua Amando de Barros e resolveu ficar sentada em um dos bancos da praça, que é bastante movimentada. A menina relata que foi abordada por um rapaz desconhecido que usando força física a forçou a entrar no banheiro e a estuprou. Após consumar o crime o marginal fugiu.
Com a volta da mãe e do tio da menina a Guarda Civil Municipal foi acionada e com as características físicas e vestes do criminoso realizou patrulhamento, todavia ele não foi encontrado e o caso foi ao setor investigativo da Polícia Civil.
Em razão dos ferimentos e do trauma, a menina foi conduzida ao Pronto Socorro da Unesp para ser medicada e, posteriormente, encaminhada ao Instituto Médico Legal para fazer o exame de corpo de delito.