Foto: Valéria Cuter

Na ocasião dos fatos o condutor da moto levava a vítima como passageiro quando o automóvel não identificado bateu na traseira do veículo de duas rodas e após o acidente o motorista fugiu sem prestar socorro

Um trabalho desenvolvido pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) resultou na identificação do motorista que se envolveu num acidente onde morreu o mototaxista Claudinei da Silva, de 38 anos de idade, que estava como passageiro de uma motocicleta conduzida por um rapaz de 23 anos.

Vítima residia na Rua dos Costas, na Vila São Lúcio, e o acidente ocorreu na madrugada do dia 25 de dezembro no km 286 da SP-300 Rodovia Marechal Rondon, em frente ao Sesi de Botucatu, nas proximidades do Conjunto Habitacional Humberto Popolo - Cohab I. 

Na ocasião dos fatos, de acordo com informações registradas pela Polícia Militar Rodoviária, o condutor da moto levando Claudinei como passageiro, seguia pela citada rodovia quando um carro não identificado bateu na traseira do veículo de duas rodas. O condutor do automóvel fugiu sem prestar socorro às vítimas.

Claudinei que ao cair da motocicleta ainda teria sido atropelado por outra moto e um automóvel, foi socorrido ao Hospital das Clínicas no campus da Unesp de Botucatu, mas faleceu. O condutor de 23 anos, também encaminhado ao hospital, sofreu ferimentos graves, mas se recuperou e deu seu depoimento como testemunha.

O trabalho investigativo realizado pelos policiais Eliandro, Leandro, Virgílio e Bellotto identificou o carro envolvido no acidente, um Honda Civic, assim como o seu condutor, de 23 anos. Automóvel com avarias em sua parte frontal estava numa oficina na Cohab I para reparos.

O condutor do automóvel que colidiu com a traseira da motocicleta, compareceu à delegacia acompanhado do advogado e deu sua versão dos fatos. Apontou que estava em companhia de um amigo após ter participado de um baile funk e no local dos fatos, o condutor da moto teria freado bruscamente e ele não teve tempo de evitar a batida. Apontou ainda que havia outra moto parada no local. Fugiu por temer represálias. Após prestar depoimento ele foi liberado para responder ao processo por homicídio culposo (sem intensão de matar) em liberdade, se prontificando a comparecer na delegacia quando for solicitado.

Essa versão de que a moto parou bruscamente na pista contrasta com a da testemunha. Esta disse que não parou bruscamente na pista como relatado pelo acusado, nem havia outra moto no local. As versões foram colhidas e o caso está sob investigação. Os nomes (testemunha e acusado) não foram revelados. O laudo pericial que está sendo elaborado pela Polícia Técnica Científica poderá ajudar a esclarecer as causas do acidente.