Morador não tinha autorização do órgão ambiental pra manter o animal preso na garagem de sua casa e irá responder por crime ambiental e mais tratos a animais

Na tarde desta terça-feira o Grupo de Proteção Ambiental (GPA) da Guarda Civil Municipal de Botucatu, foi acionado através do telefone 199 para atender a uma denúncia de moradores sobre animal silvestre sendo mantido, irregularmente, em cativeiro pela Vila São Luís.

No local o inspetor Carlos e agente Lucchesi fizeram contato com o morador da residência e ao ser informado quanto à denúncia admitiu manter um macaco-prego na garagem preso numa corrente e franqueou a entrada da equipe em sua residência.

Questionado referente à autorização do órgão ambiental pra manter o animal em cativeiro, informou não possuir caracterizando crime ambiental e maus tratos a animais, já que o macaco se encontrava preso numa corrente.

O animal e o responsável acabaram encaminhados ao 1º distrito policial (DP) onde o delegado Marcelo Lanhoso de Lima tomou ciência dos fatos, elaborando um termo circunstanciado (TC) de crime ambiental, conforme a Lei de Crimes Ambientais 9605/98. O fato também será encaminhado para a Polícia Ambiental para as providências administrativas cabíveis.

O animal, que corre risco de extinção, foi encaminhado ao Centro de Pesquisa e Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp, ficando aos cuidados da equipe coordenada pelo professor doutor Carlos Teixeira.