Campanha visa coibir furto de trilhos subtraídos da malha ferroviária e vendidos como sucata de ferro

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Delegacia Seccional de Polícia de Botucatu tem desenvolvido, através do Grupo de Investigação em Área Rural – GIAR II, operações com objetivo de identificar e prender furtadores de trilhos da linha férrea

 

A Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) lançou uma campanha pedindo para que pessoas que souberem de crimes de furtos de ferro nas malhas ferroviárias (algumas desativadas) denunciem à polícia. O material subtraído, em sua maioria trilhos, são cortados com maçarico, picados e acabam vendidos como sucata a algum ferro-velho e, posteriormente revendidos a siderúrgicas. Também são retirados parafusos e porcas que prendem os dormentes.

A campanha do setor ferroviário envolve, além da ABPF e da Sorocabana, a Abottc (Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais), ANPF (Associação Nacional de Preservação Ferroviária) e tem apoio da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

A Delegacia Seccional de Polícia, que agrega 13 municípios da região cortados pela malha ferroviária, tem desenvolvido, através do Grupo de Investigação em Área Rural – GIAR II, operações específicas com objetivo de identificar e prender furtadores de trilhos da linha férrea pertencentes à empresa Rumo Malha Paulista.

Prisões em flagrantes já foram realizados na zona rural de Botucatu e Itatinga, com apreensão de produtos usados para o corte e retirada dos trilhos, como cilindros de oxigênio e gás liquefeito de petróleo (GLP), O trabalho prossegue na região da Seccional de Botucatu e as pessoas podem fazer denúncia à Polícia Civil (197), Polícia Militar (190) ou Guarda Civil Municipal (153).