Despojos do prelado jesuíta vão ser inumados na cripta da Catedral Metropolitana no próximo dia 15 de novembro
Gesiel Júnior
Especial para a Tribuna de Botucatu
Doze anos após seu falecimento, os restos mortais do quarto arcebispo de Botucatu, dom Aloysio Penna serão transferidos do Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, para a cripta da Catedral Metropolitana de Botucatu, onde serão inumados ao lado das sepulturas dos primeiros bispos e arcebispos da região.
O comunicado foi feito no último dia 3, pelo padre José Hergesse, coordenador arquidiocesano de pastoral, após a reunião extraordinária do Conselho Arquidiocesano de Missão e Pastoral (CAMP), presidida pelo atual arcebispo, dom Maurício Grotto de Camargo.
O traslado ficou programado para o feriado de 15 de novembro próximo, quando ocorrerá o Encontro da Família Arquidiocesana, evento que atrairá para a sé arquiepiscopal de Botucatu representantes de todas as paróquias.
Trajetória
Dom Aloysio José Leal Penna nasceu em 7 de fevereiro de 1933 na cidade de Piquete (SP). Religioso jesuíta, foi ordenado sacerdote em 21 de dezembro de 1963 e bispo no dia 22 de julho de 1984.
Esteve à frente da Diocese de Paulo Afonso (BA) por dois anos e foi transferido para Diocese de Bauru como bispo coadjutor em 10 de abril de 1988, ao lado de dom Cândido Padin, durante dois anos. Em 4 de setembro de 1990 assumiu como o terceiro bispo diocesano de Bauru, função que exerceu por uma década.
Em 27 de agosto de 2000 tomou posse como o sétimo bispo e quarto arcebispo de Botucatu, onde quis implantar o Projeto Paróquia Missionária (Propami). Sua renúncia se deu em 19 de novembro de 2008, por ter completado 75 anos, idade limite para o exercício do episcopado.
Faleceu em 19 de junho de 2012, aos 79 anos, no Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte (MG), onde estava internado. Velado na Catedral Metropolitana de Botucatu, o corpo de dom Aloysio foi sepultado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, a pedido de sua família.