O Ano Santo ocorre a cada 25 anos, com exceção dos jubileus extraordinários, como o de 2015, dedicado à Misericórdia Divina, por iniciativa do papa atual
Gesiel Júnior
Especial para o Tribuna de Botucatu
Em 2025 a Igreja Católica vai celebrar mais um jubileu ordinário também conhecido como Ano Santo. “Peregrinos da Esperança” é o tema escolhido pelo Papa Francisco para esse tempo de reconciliação, conversão e penitência, nos quais os fiéis serão convidados a rezar, em especial, pelos prisioneiros, migrantes, doentes, idosos e jovens dominados pelas drogas e transgressões.
O Ano Santo ocorre a cada 25 anos, com exceção dos jubileus extraordinários, como o de 2015, dedicado à Misericórdia Divina, por iniciativa do papa atual. Durante este período os fiéis são incentivados a confessar seus pecados, participar da comunhão eucarística, rezar e realizar obras de misericórdia.
Outra prática típica de um jubileu é fazer peregrinações em igrejas denominadas jubilares. Neste sentido na Arquidiocese de Botucatu o arcebispo dom Maurício Grotto de Camargo indicou alguns templos, dentre os quais dois situados na cidade: a Catedral Basílica Menor de Sant’Ana e o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Quem visitá-los têm oportunidade de obter a indulgência plenária, ou seja, a remissão total dos pecados.
ABERTURA
Oficialmente o Jubileu 2025 teve início com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, no último dia 24, véspera do Natal. Nessa data o papa pediu o perdão da dívida dos países pobres, o incentivo ao aumento da taxa de natalidade, a acolhida dos migrantes, o desejo de criar um fundo para abolir a fome e um maior empenho da diplomacia por uma paz duradoura.
Já na Arquidiocese, no próximo domingo, 29 de dezembro, às 15 horas, uma concentração haverá no Largo São José, em Botucatu, de onde sairá peregrinação rumo à Catedral de Sant’Ana, onde será celebrada missa de abertura do Ano Santo. O calendário jubilar com várias celebrações foi preparado e logo será divulgado em todas as paróquias.
O logotipo do Jubileu da Esperança representa quatro figuras estilizadas para indicar a humanidade dos quatro cantos da Terra. “As figuras estão abraçadas uma a outra, para indicar a solidariedade e a fraternidade que unem os povos. Aquela que vai à frente está agarrada à cruz. É sinal não só da fé que abraça, mas da esperança que nunca pode ser abandonada, porque precisamos dela sempre e sobretudo nos momentos de maior necessidade”, explica o padre Gustavo Viaro Corrêa, coordenador arquidiocesano do Ano Santo.
