Iniciada tratativas para as ações de controle do inseto e vigilância quanto ao aparecimento de cães com sinais da doença, pois eles são os principais hospedeiros do protozoário em ambiente urbano
Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo identificou três aparições do mosquito vetor da Leishmaniose Visceral em Botucatu: duas na região Leste e uma na região Norte do município.
A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, causada pelo protozoário Leishmania chagasi, que é transmitido através da picada de um inseto chamado flebotomíneo (Lutzomyia longipalpis), popularmente conhecido por mosquito palha e que pode atingir pessoas e animais, principalmente o cão.
A Secretaria, através do Instituto Pasteur e em conjunto com o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Botucatu, já iniciou as tratativas com a Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) para as ações de controle do inseto e vigilância quanto ao aparecimento de cães com sinais da doença, pois eles são os principais hospedeiros do protozoário em ambiente urbano.
Para prevenir a presença do mosquito, é necessário um manejo ambiental adequado:
. Limpeza periódica dos quintais e retirada da matéria orgânica em decomposição, como folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, onde os insetos se desenvolvem.
. Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos.

