Evento reuniu especialistas nacionais e internacionais para discutir temas emergentes na área, com foco na inovação tecnológica e em sua aplicabilidade no setor
A Unidade de Pesquisa Clínica (UPECLIN) da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP) marcou presença em dois importantes eventos que discutiram os rumos da pesquisa clínica no país. Nos dias 11 e 12 de novembro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil em Brasília, aconteceu o II Fórum Internacional de Pesquisa Clínica (II FIPClin).
Organizado pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics/MS), o evento reuniu especialistas nacionais e internacionais para discutir temas emergentes na área, com foco na inovação tecnológica e em sua aplicabilidade no setor, contribuindo para o avanço e para a qualificação da pesquisa clínica no Brasil.
A convite da organização, a gerente de projetos da UPECLIN-FMB/UNESP, Natália Bronzatto Medolago palestrou sobre o fortalecimento da infraestrutura acadêmica para ensaios clínicos precoces, ressaltando o papel das universidades públicas e a importância de um ambiente institucional robusto para o desenvolvimento e condução de estudos clínicos em fases iniciais (fases I e II).
A UPECLIN/FMB também teve atuação destacada nas discussões sobre a atualização do Plano Nacional de Pesquisa Clínica, reforçando o papel do setor acadêmico como articulador entre Estado, empresas e instituições de saúde.
A participação evidenciou a função estratégica da UPECLIN na construção de uma política nacional mais robusta e alinhada às demandas do ecossistema de inovação. Com isso, a FMB reafirma sua tradição e seu compromisso na consolidação de uma infraestrutura de pesquisa clínica forte, colaborativa e voltada à geração de conhecimento para o SUS e para a sociedade.
Congresso e prêmio
Entre os dias 13 e 15 de novembro, a UPECLIN/FMB também marcou presença no III Congresso do Norte e Nordeste de Pesquisa Clínica, em Recife (PE). A iniciativa teve como propósito fomentar debates qualificados e promover conexões entre a indústria farmacêutica, centros de pesquisa e profissionais da saúde.
Neste evento, Medolago foi novamente convidada a palestrar, desta vez sobre o seu projeto de pós-doutorado “Desenvolvimento e Execução do Mapeamento e Diagnóstico Situacional dos Centros de Pesquisa Clínica no Brasil – MAPEAMENTO CPCs”.
Segundo ela, a participação no evento representou uma oportunidade estratégica para ampliar a visibilidade nacional dessa iniciativa financiada pelo Ministério da Saúde e coordenada pela UPECLIN. O projeto tem como coordenador geral o Prof. Titular Carlos Antonio Caramori, do Departamento de Clínica Médica da FMB, idealizador da proposta que consolidou a UPECLIN e primeiro coordenador da unidade. Atualmente, a UPECLIN é coordenada pela Profa. Marina Politi Okoshi, também do Departamento de Clínica Médica.
“O convite reforça a relevância dessa ação estratégica para fortalecer a pesquisa clínica no país ao oferecer subsídios concretos para a criação do Cadastro Brasileiro de Centros de Pesquisa Clínica e ampliar a compreensão sobre o cenário nacional, capacidades instaladas e desafios enfrentados pelos centros”, avalia Medolago.
As apresentações de trabalhos foram um dos pontos altos do congresso. Como parte do projeto MAPEAMENTO CPCs, o estudo “Desenvolvimento e implementação de instrumento para o mapeamento e diagnóstico de pesquisa clínica no Brasil”, apresentado pela aluna de pós-doutorado da FMB, Gabriela Gimenez Faustino Ilana, conquistou o 1º lugar na modalidade pôster.
Com a premiação e a participação no congresso, a UPECLIN/FMB reafirma seu papel de referência na condução de iniciativas estratégicas para a pesquisa clínica no país. “O reconhecimento amplia a credibilidade do projeto e reforça sua relevância para a formulação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e governança de centros de pesquisa clínica. Para a UPECLIN e para a FMB, liderar essa ação consolida o protagonismo acadêmico da Universidade e seu compromisso com um ecossistema de inovação em saúde mais sólido e sustentável”, conclui Medolago.
Carlos Pessoa
Assessoria de Comunicação e Imprensa – ACI/FMB


