Período da piracema chega ao fim, e a pesca a peixes nativos volta a ser liberada a partir de 1º de março

Medida é importante para a conservação do ecossistema aquático, já que permite que os peixes realizem as desovas de forma tranquila e sem ameaças, contribuindo para o aumento de suas populações 

O período de Piracema terminou nesta sexta-feira (28) e a liberação da pesca de todas as espécies nativas do Paraná a partir deste sábado (1º de maço).  A atividade pesqueira estava proibida desde novembro de 2024. A medida é adotada no período em que a maior parte das espécies nativos se reproduz.

Ao longo dos quatro meses de Defeso da Piracema, ocorre a reprodução de peixes e a Polícia Militar Ambiental intensificou a fiscalização para coibir a pesca predatória. A medida é de extrema importância para a conservação do ecossistema aquático, já que permite que os peixes realizem as desovas de forma tranquila e sem ameaças, contribuindo para o aumento de suas populações. 

A temporada também desempenha um papel vital na economia das comunidades que dependem da pesca, uma vez que assegura a disponibilidade de peixes no futuro, garantindo o sustento de pescadores e suas famílias.

Além da proibição da pesca, o período de defeso também envolve ações de fiscalização intensificadas, visando coibir atividades ilegais que ameacem a vida aquática. É essencial que pescadores, comunidades ribeirinhas e a população em geral estejam cientes das regulamentações e colaborem para a preservação desses recursos naturais, a fim de assegurar a continuidade das atividades pesqueiras. 

Os pescadores profissionais, nesse período, puderam solicitar o Seguro Defeso, benefício de um salário mínimo que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paga a pessoas que dependem exclusivamente da pesca de pequeno porte. Isso é feito para subsidiar a renda familiar durante o período em que a atividade é proibida, visando garantir o crescimento e reprodução das espécies.