Durante a averiguação a autora passou a proferir ameaças contra a servidora do PS no momento da condução, sendo necessário o uso de algemas
O Centro de Operações Integradas (COI) recebei um comunicado da administração do Pronto Socorro Adulto (PSA) onde uma paciente usuária de entorpecentes teria subtraído alguns objetos do local e tentado sair com eles em sua posse.
Equipe da Guarda Municipal esteve no local e, em contato com a servidora, foi informada que a mulher havia tentado deixar o ambiente portando diversos objetos, sendo contida pela equipe do hospital até a chegada da guarnição.
Solicitado apoio da equipe “Patrulha Maria da Penha”, composta por uma GCM feminina, que realizou busca pessoal na averiguada, não sendo encontrado nada de ilícito em seu corpo. Contudo, em sua bolsa foi localizada uma sacola plástica preta contendo objetos pertencentes ao PSA.
Com a mulher foi apreendido um aparelho de pressão arterial; um estetoscópio; uma jarra coletora de urina; um frasco de 1,5 litro de sabonete líquido; 8 sabonetes em barra; uma toalha de banho; 2 lençóis de maca; 3 cremes hidratantes; e um avental. Os objetos foram restituídos.
Durante a averiguação, a autora passou a proferir ameaças contra a servidora do PS, fato presenciado pela equipe. Devido à resistência oferecida no momento da condução, foi necessário o uso de algemas, conforme preconiza a súmula vinculante Supremo Tribunal Federal (STF). Na sequência a mulher recebeu voz de prisão em flagrante por crimes de furto tentado e ameaça, artigo 155 e 147 do Código Penal Brasileiro.
Infratora acabou conduzida à Central de Polícia Judiciária e apresentada ao delegado Renzo Santi Barbin que deliberou pela lavratura do boletim de ocorrência (BO) e indiciamento pelos crimes acima mencionados, ratificando a voz de prisão e mantendo a indiciada presa à disposição da Justiça.