Região do centro-oeste paulista, que teve queimadas ativas e áreas com risco máximo para incêndios desde a primeira semana de setembro, permanece em alerta pelas altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar previstas para o final de semana
A Defesa Civil do Estado, por meio do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), renovou o alerta de risco elevado de incêndios para todo o estado de São Paulo até sábado (14).
A região do centro-oeste paulista, que teve queimadas ativas e áreas com risco máximo para incêndios desde a primeira semana de setembro, permanece em alerta pelas altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar (URA) previstas para o final de semana.
Por conta desse cenário, o risco de incêndios é elevado e requer atenção especial em áreas de vegetação seca devido ao risco para queimadas.
O gabinete de crise montado pela gestão estadual no Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil (CGE) segue mobilizado no monitoramento e coordenação das ações de prevenção e combate aos incêndios.
Previsão do tempo
Sem previsão de chuvas, a atenção se volta para a elevação gradual das temperaturas, que trarão uma sensação de calor e um ambiente abafado em todo o território paulista. Como o tempo estará seco, os índices de umidade relativa do ar (URA) devem cair no período da tarde, aumentando o risco para incêndios florestais, exceto na faixa litorânea.
Recomendações à população
Diante deste cenário, o Governo de São Paulo divulgou nesta terça-feira (10) novas orientações de saúde para todo o estado, que incluem hidratação constante e proteção do sol. A prática de atividade física ao ar livre também deve ser evitada nos horários mais críticos do dia e é recomendado o uso de soro nos olhos e nariz.
Thiago Viana, médico do esporte e nutrólogo de Bauru (SP), avalia que é preciso escolher o local, horário e a intensidade do exercício para evitar os riscos da desidratação e os efeitos perigosos do calor extremo como o cansaço, tonturas e a sobrecarga pelo estresse térmico.
"Em ambientes com baixa umidade, abaixo de 30%, o ar seco pode levar ao ressecamento das vias respiratórias, o corpo perde líquidos mais rapidamente causando desidratação, o que torna a prática de exercícios mais desconfortável e até perigosa", alerta.
A Defesa Civil do Estado, em colaboração com as Defesas Civis Municipais, também implementou diversas medidas preventivas, incluindo vistorias nas áreas mais vulneráveis às queimadas, a construção de aceiros e o reforço nas campanhas de conscientização direcionadas à população.
Com G1