Cobra foi encaminhada ao CEMPAS da Unesp de Botucatu, para ser avaliada, mas não poderá ser solta na natureza já que é exótica, ou seja, não é nativa do Brasil
Acionada por populares equipe da Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) foi acionada para realizar a captura de uma serpente conhecida popularmente como “cobra de milho” (corn snake), espécie americana introduzida ilegalmente no Brasil e pode comprometer o ecossistema já que compete pelas mesmas presas e ambientes das cobras nativas.
Após a captura, a cobra que apresentava boa saúde e sem sinais de ferimentos aparentes, foi encaminhada ao Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (CEMPAS) da Unesp de Botucatu, para ser avaliada. Entretanto, não poderá ser solta na natureza, já que é exótica (não é nativa do Brasil).
Essa espécie de cobra é uma das atrações do Serpentário do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos da Unesp (CEVAP), na Fazenda Lageado, e é um dos pontos turísticos mais visitados da região. A serpente por ser muito dócil pode ser manuseada por visitantes, acompanhados de especialistas.
A cobra-do-milho é uma espécie norte-americana que subjuga sua presa por constrição e não é venenosa. Pode ser encontrada pela região sudeste dos Estados Unidos. Sua natureza dócil, relutância a morder, tamanho médio como adulto, padrão atraente, cores vibrantes, e cuidado comparativamente simples fazem com qual são comumente mantidas como animais de estimação em relação a outras espécies.
Por causa disso, muitas dessas espécies de cobra foram trazidas, ilegalmente, ao Brasil. Apesar de não possuírem veneno, na natureza, ao se sentirem ameaçadas, podem morder como defesa.