Marildo Barduco subiu ao pódio em 2007, sendo o melhor resultado da história de um botucatuense na prova
A largada da elite masculina e do pelotão geral está marcada para as 8h05, 40 minutos após a partida dos cadeirantes e 25 minutos depois da saída das mulheres profissionais
A Corrida Internacional de São Silvestre de 31 de dezembro de 2021 (sexta-feira), “nova velha data”, é a 96ª da história. A pandemia de covid-19 impossibilitou que a mais tradicional prova pedestre do Brasil ocorresse em 2020. Até houve uma tentativa de remarcá-la para o dia 11 de julho de 2021, mas ficou evidente que ainda não haveria condições sanitárias de ocorrer no meio do ano. É montado um percurso de 15 km com início e fim na avenida Paulista, passando por vias da região central de São Paulo.
A largada dos 15 km da elite masculina e do pelotão geral está marcada para as 8h05, 40 minutos após a partida dos cadeirantes e 25 minutos depois da saída das mulheres profissionais. O ponto de largada é a altura do número 2.000 da avenida Paulista; a chegada, em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, no número 900 da mesma avenida. Não há guarda-volumes para os participantes em 2021.
Até 22 mil pessoas participam do evento, e não 35 mil, como era a intenção dos organizadores, e a 96ª será a menor edição da “era matinal” da São Silvestre, iniciada em 2012. As inscrições ficaram abertas por quase um ano e, mesmo assim, não se esgotaram.
Vacinação e uso de máscara
As pessoas que não deram início ao esquema vacinal contra a covid-19 não podem participar da São Silvestre-2021. É necessário apresentar comprovante de vacinação. Segundo os organizadores, somente precisam fazer teste rápido de antígeno ou RT-PCR aqueles que tiverem tomado uma dose de vacina – com exceção da Janssen.
Há regras específicas para quem não tomou a segunda dose. Os que optarem pelo RT-PCR têm dois dias para retirar kit, 29 e 30 de dezembro de 2021, com teste efetuado pelo menos 48 horas antes de entrar no local, e os que escolherem o de antígeno só têm o dia 30/12, com teste feito com 24 horas ou menos de antecedência. Corredores com esquema vacinal completo escolhem um dos quatro dias, 27, 28, 29 e 30 de dezembro.
O uso de máscara é obrigatório no lugar em que entrega dos kits é realizada. Quanto à utilização na prova em si, o regulamento diz: “Será obrigatório o uso de máscara na região das vias respiratórias durante todo o período de permanência na arena da prova presencial, a qual compreende as áreas de largada e chegada, incluindo a dispersão, e, preferencialmente, sempre que possível, em todos os momentos da corrida, durante o percurso, para segurança dos participantes”.
Programação do evento
A entrega de kits está sendo efetuada, das 9h às 20h, e no dia 30 de dezembro de 2021, das 9h às 16h no Palácio das Convenções do Anhembi: avenida Olavo Fontoura (acesso pela entrada do auditório Elis Regina), na zona norte de São Paulo. Devem ser retirados preferencialmente pelos corredores inscritos, que têm de apresentar documento original com foto (RG, RNE, CNH ou passaporte) e comprovante de vacinação contra a covid-19.
Origens e mudanças
A Fundação Cásper Líbero, cujo prédio fica no número 900 da Paulista, é a detentora dos direitos do evento, do qual o criador foi o jornalista Cásper Líbero, que se inspirou em uma corrida francesa para propor, há 96 anos, a São Silvestre, que é o santo do último dia do ano.
A prova foi disputada na noite de 31 de dezembro até 1988. Em 1989, passou a ser realizada à tarde. Desde 2012 ocorre no período da manhã. E desde 1991 o percurso da São Silvestre tem 15 km.
Em 2020, por causa da pandemia de covid-19, pela primeira vez desde que a prova começou a ser disputada, em 1925, um ano foi encerrado sem que tenha acontecido a Corrida de São Silvestre em São Paulo.
Botucatu na SS
É tradição, já há vários anos, atletas de Botucatu participarem da Corrida de São Silvestre. A melhor colocação de um botucatuense na prova aconteceu em 2007 quando Marildo José Barduco cruzou a linha de chegada na 5ª colocação, assegurando seu lugar no pódio, com o tempo de 00:47:35.
Naquele ano o vencedor foi o queniano Robert Cheruiyot (00:45:54), seguido do também queniano Patrick Ivuti (00:46:59). Na terceira colocação cruzou a linha de chegada o brasileiro Anoé dos Santos Dias (00:47:04). Fechou o pódio, com a quarta colocação, o colombiano Jacinto Lopes (00:47:21).