Ex-tutora de cachorra submetida a eutanásia em razão de maus tratos em Botucatu é identificada e ouvida

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Após o resgate a cachorra foi encaminhada ao canil municipal sendo constatado vários tumores, metástase que afetou a medula e ela não conseguia levantar

 

A Polícia Civil de Botucatu, sob a supervisão do delegado seccional Lourenço Talamonte Neto, identificou e ouviu a mulher acusada de ter abandonado uma cadela que teve sequelas graves, sendo necessário ser submetida à eutanásia, horas depois de ser resgatada.

Eutanásia é um procedimento recomendada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária e consiste no modo humanitário de levar o animal ao óbito, sem dor e com mínimo estresse. É a técnica de causar a morte de um animal de maneira controlada e indolor acarretando no alívio do sofrimento.

 

Relembrando o resgate

O animal foi resgatado estado crítico de saúde no dia 28 de março em uma residência no Jardim Monte Mor. A cachorra abandonada em uma casa desabitada no Jardim Monte Mor foi localizada pela voluntária e fundadora da Organização Não Governamental (ONG) Liga do Bem e vereadora, Erika Liau Tiago, alertada por populares.

Ao ver a situação da cadela, a parlamentar acionou a Vigilância Sanitária em Saúde – VAS, do Município, para que o animal fosse resgatado e encaminhado ao Canil Municipal. Como a casa estava desabitada, um investigador da Polícia Civil precisou arrombar a porta. Estima-se que a cachorra tinha mais de 12 anos.

O animal passou por exames veterinários, sendo constatado vários tumores, inclusive um que  afetou a medula que o impedia de levantar. Também foi diagnosticado água no pulmão, sopro no coração e alteração neurológica na pata da frente. O boletim de ocorrência (BO) de maus tratos foi registrado.

A ex-tutora e proprietária da casa onde a cachorra foi localizada vai responder em liberdade por maus-tratos contra o animal e, se condenada, pode pegar pena de até cinco anos de reclusão. O nome da acusada não foi divulgado.