Na mais tradicional prova de rua do País, os corredores de vários estados brasileiros e de outros países vão passar pelas principais ruas da capital paulista, perfazendo um percurso de 15 quilômetros
Como vem ocorrendo em anos anteriores vários botucatuenses estarão participando da 99ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, que será realizada na manhã de domingo, do dia 31. Alguns realizam o sonho de conseguir concluir o percurso de 15km pela primeira vez; e outros buscam na prova o melhor desempenho pessoal. Além de Botucatu, outras cidades da região contarão com representantes na prova.
Na mais tradicional prova de rua do País, os corredores de vários estados brasileiros e de outros países vão passar pelas principais ruas da capital paulista, perfazendo um percurso de 15 quilômetros
A previsão é que a prova terá início com a categoria Cadeirantes, às 7h25 (de Brasília). Em seguida, às 7h40, será a vez da Elite feminina, ficando para as 8h05 a largada dos corredores da Elite masculina, Pelotão C, Cadeirantes com Guia e Pelotão Geral. A largada acontece na avenida Paulista, próximo ao número 2000, e a chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, também na avenida Paulista.
Mais uma vez é prevista a supremacia dos corredores africanos. Na última edição (2023) Quênia ganhou os holofotes, tanto na categoria masculina quanto na feminina. Entre os homens, o vencedor da prova foi Timothy Kiplagat, de 30 anos, que completou o percurso em 44min52s e faturou a corrida de maneira inédita. Emmanuel Bor (45min28s) e Reuben Longosiwa(45min44s), também do Quênia, ficaram com a segunda e terceira posição, respectivamente. O melhor brasileiro na prova masculina foi Jonathas de Oliveira, que terminou na sexta posição.
O primeiro lugar da prova feminina ficou com a queniana Catherine Reline, de 21 anos, que conquistou o bicampeonato da principal corrida de rua da América Latina ao completar a percurso em 49min54s. A compatriota Sheila Chelangat (51min35s) e a etíope Wude Ayalew (51min46s) completaram o pódio. Felismina Cavela, angolana naturalizada brasileira, foi o destaque do País na prova feminina. Assim como Jonathas de Oliveira, ela terminou na sexta colocação, em sua estreia na São Silvestre.
A última vez que um brasileiro venceu a São Silvestre foi em 2005, quando Marílson Gomes dos Santos conquistou o bicampeonato. Na categoria feminina, o Brasil venceu pela última vez com Lucélia Peres, em 2006. De lá para cá, apenas atletas da África venceram a competição.
O maior vencedor da São Silvestre é o queniano Paul Tergat, com cinco títulos (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). No feminino, a portuguesa Rosa Mota lidera com seis vitória consecutivas de 1981 a 1986.
O melhor desempenho de um atleta botucatuense na história da São Silvestre foi em 2007, quando Marildo José Barduco subiu ao pódio conquistando o quinto lugar, perfazendo o tempo de 47min35seg. Naquele ano a vitória ficou comRobert Cheruiyot (Quênia) – 45min57; seguido de Patrick Ivuti (Quênia); Anoé dos Santos Dias (Brasil); e Jacinto Lopez (Colômbia).